Por Kreitlon Pereira, Via Streaming Foto:Divulgação
Até onde ir para se encontrar um familiar desaparecido? Essa é a pergunta que o filme “O Caderno de Sara” faz aos espectadores. A produção espanhola, que foi filmada em apenas oito semanas, entra para o catálogo da Netflix no dia 26 de maio. Cheio de aventuras e mistérios, o longa de 115 minutos se passa em lugares exóticos da África, explorando locais bastante diferentes da maior parte das produções de alto orçamento.
A história tem como protagonista Laura Alonso, uma advogada de Madri cuja irmã Sara está desaparecida há dois anos, desde que foi trabalhar em uma ONG nas florestas da República Nacional do Congo. A embaixada espanhola no país africano não tem pistas de onde ela poderia estar, mas Laura não acredita que ela esteja morta e passa anos à sua procura.
Até o dia em que vê uma foto da região de Goma, uma das áreas mais conflituosas do país devido à guerra pelo controle do coltan (um mineral cobiçado e valioso, do qual se extrai o nióbio e o tântalo), na qual pode-se ver o rosto de Sara ao fundo. Imediatamente, Laura embarca em uma viagem para tentar resgatar sua irmã, algo que acaba sendo bem mais complicado do que ela esperava.
Sem saber nem a língua e nem absolutamente nada sobre o país para o qual estava viajando, a advogada madrilenha passa por perigos e arrisca sua própria vida em diversas ocasiões. Mas é apenas na aventura que se baseia a trama de “O Caderno de Sara”. Ela também incita uma reflexão mais profunda sobre o valor da vida e a banalização da violência nos dias atuais – uma realidade dura, que transforma Laura por completo.
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