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quarta-feira, 16 de maio de 2018
Presidenciáveis adiam acordos por coligações
UOL Maia é pré-candidato pelo DEM-RJ (Foto: Divulgação )
Cinco meses antes do primeiro turno das eleições deste ano, o Brasil tinha 23 presidenciáveis. Na manhã do último dia 8, quando o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (PSB) anunciou que não pretende concorrer ao Palácio do Planalto, passou a ter 22.
Até agosto, mês em que os partidos devem registrar oficialmente seus candidatos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), esse número tende a diminuir ainda mais. Essa previsão adiou os tradicionais acordos para a formação de coligações partidárias para, pelo menos, o fim de julho.
Embora nenhum pré-candidato admita publicamente a disposição de abdicar da disputa eleitoral até o início da campanha, daqui a exatos três meses, é praticamente consenso entre eles que haverá desistências ou fusões partidárias, avaliação compartilhada também por analistas políticos.
"Não tem espaço para conversa sobre aliança ainda. Ninguém vai decidir agora.
Quem tiver que decidir agora vai decidir em julho", declarou ao UOL o presidente da Câmara e pré-candidato do DEM ao Planalto, Rodrigo Maia. "A gente tem que ter serenidade, saber que tem até julho para conversar", comentou Manuela D'Ávila (PCdoB) à reportagem.
O cenário é turvado por uma incógnita que atende pelo nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder isolado nas pesquisas e pré-candidato do PT, preso desde 7 de abril.
Condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele corre o risco de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ser impedido de concorrer, mas o partido mantém sua pré-candidatura.
Enquanto o petista ostenta cerca de 30% das intenções de voto no topo dos levantamentos, do outro lado, diversos pré-candidatos ou têm 1% ou não alcançam dois dígitos, com exceção do deputado Jair Bolsonaro (PSL) e da ex-ministra Marina Silva (Rede).
Com tantos presidenciáveis embolados, a tendência é que os campos políticos se aglutinem em algum momento. Enquanto isso não acontece, cada pré-candidato tenta demonstrar força eleitoral.
Outro sinal da pulverização é que apenas dois candidatos, de partidos com menor estrutura, anunciaram seus vices até agora: Guilherme Boulos (PSOL) vai compor chapa com líder indígena Sônia Guajajara, e Vera Lúcia (PSTU) com o militante e professor Hertz Dias. Ambos compartilham as mesmas siglas dos presidenciáveis.
Apesar de não ter sido anunciado por seu partido como pré-candidato, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, tem rodado o país para apresentar sua plataforma de governo.
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