terça-feira, 22 de maio de 2018

Narcotraficante Jarvis Pavão é condenado a 10 anos e 9 meses de prisão

                                           Foto: ABC Color/Divulgação
Por MARESSA MENDONÇA



O narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão foi condenado a 10 anos 9 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelo juiz federal Rafael Farinatti Aymone, da 5ª Vara Federal de Caxias do Sul. Ele está cumprindo pena no Presídio Federal de Mossoró (RN) e ainda pode recorrer da sentença.

A denúncia contra Pavão foi recebida pela Justiça Federal de Caxias do Sul em março deste ano. Isto porque o juiz esperou a conclusão do processo de extradição do narcotraficante que cumpria pena no Paraguai. Além dele, outros seis comparsas respondem por tráfico de internacional e associação para o tráfico.

Conforme as informações preliminares da assessoria de imprensa da 5ª Vara Federal de Caxias do Sul, o processo é baseado na investigação policial denominada Operação Coroa, deflagrada em 2017, que teve como objetivo desarticular grupo criminoso responsável pela distribuição de drogas no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul.

Na ocasião, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão em Ponta Porã (MS),  Caxias do Sul e, e em Assunção, no Paraguai.

Ainda em 2017, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou sete pessoas por tráfico internacional de drogas. Conforme a denúncia, o grupo pegava droga no Paraguai com destino a Serra Gaúcha.

O chefe da quadrilha, Jarvis Pavão, agia de dentro da cadeia onde cumpria pena, no Paraguai. As investigações apontaram que, ele comprava o entorpecente produzido nos países andinos para fornecê-los ao demais integrantes do grupo, que moram no Brasil.

Três deles coordenavam as atividades da organização em território nacional e os outros dois eram responsáveis pelo transporte da droga.

PERFIL

Jarvis Pavão é considerado um dos maiores narcotraficantes da América Latina. Ele usava suas fazendas localizadas no Paraguai para receber os carregamentos de cocaína dos países produtores para, posteriormente, encaminhar para o Brasil, a Europa e os Estados Unidos. Ele também prestava auxílio, apoio e proteção a seus comparsas, providenciando advogados de defesa quando necessário.

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