Gazeta Press (foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Aos 39 anos, Emerson Sheik voltou a ser decisivo para o Corinthians. Desta vez, em um jogo de Copa Libertadores da América, competição que ele conquistou em 2012 com dois gols na final contra o Boca Juniors. Foi do atleta mais velho da história do clube o gol que abriu caminho para a vitória por 2 a 0 sobre o venezuelano Deportivo Lara, nesta quarta-feira, em Itaquera.
“Fiz o gol de cabeça, mas levei uma trombada e fiquei tonto. Nem vi como foi o gol até agora. Logo na sequência, dei um carrinho na lateral do campo e continuei tonto. Fiquei assustado, com medo de morrer”, gargalhou o Sheik, substituído pelo também atacante Júnior Dutra na sequência. “Pedi para entrar alguém inteiro no meu lugar. Esse é o nosso pensamento: se você cansa, sabe que tem gente que pode entrar bem.”
Sheik está valorizando bastante o trabalho coletivo do Corinthians em 2018. Ao retornar ao clube em que foi campeão mundial, com um contrato válido apenas até a metade do ano, o jogador ouviu do diretor de futebol Duílio Monteiro Alves a exigência de deixar velhos hábitos de lado. Ou seja, deveria abrir mão do individualismo e principalmente corrigir a costumeira postura indisciplinada.
“Parei com as diversões de 2011, 2012”, sorriu Emerson, antes de recobrar a seriedade. “Existe um cuidado sim, com o trabalho, a alimentação. Procuro dormir bem. Recebo um tratamento diferenciado, até por conta da minha idade, da qual tenho plena consciência. Estou treinando pra caramba, fazendo tudo para corresponder nos jogos”, acrescentou.
Com um comportamento exemplar, Emerson já não gosta de ouvir que é predestinado a vingar no Corinthians. Mesmo que muitos torcedores tenham reforçado essa tese após os gols decisivos sobre Mirassol, pelo Campeonato Paulista, e Deportivo Lara.
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