segunda-feira, 26 de março de 2018

Moradores identificam mulher espancada até a morte na Capital


A jovem era usuária de drogas, mas nunca causou problemas na região

Por MARESSA MENDONÇA E RENAN NUCCI

A jovem que morreu após ter sido espancada, na madrugada desta segunda-feira (26), em Campo Grande foi identificada como Jhenifer de Almeida, de 25 anos. O nome dela foi informado pelo ex-marido e outros moradores, mas ainda não confirmado pela polícia.

À reportagem do Portal Correio do Estado, um comerciante de 47 anos, que pediu para não ter o nome divulgado, disse ter sido casado com Jhenifer durante seis meses. Segundo ele, ela era usuária de drogas e não aceitava tratamento. “Não ficava nem uma semana [na clínica] e já ia embora”, lamentou. O comerciante teve um filho com Jhenifer. A criança está com dois anos.

O homem disse ainda que a jovem não tinha profissão e passava o dia caminhando pelo Bairro Nova Campo Grande, onde morava. Este é um dos motivos pelo qual os dois se separaram em 2016.

Outra moradora da região, Gerusa Pereira, de 47 anos, confirmou que Jhenifer era conhecida por ficar caminhando pela região. “Apesar de ser usuária, nunca causou problemas e nunca se meteu na vida de ninguém”, declarou.

Gerusa pontuou ainda que o bairro está violento e falta policiamento. ”Quando chamam a polícia falam que nunca tem viatura. Mas depois que morre a polícia vem. Depois que já morreu não adianta mais”, desabafou.

Ela disse ter medo até de ir à igreja. “Os bandidos roubam até a bíblia da gente”, finalizou reforçando a necessidade de aumentar o policiamento na região.

O CASO

Jhenifer de Almeida foi encontrada ferida às 4h de hoje na região do Bairro Nova Campo Grande. Ela tinha vários ferimentos no corpo e rosto, inclusive causados por objeto cortante. A tenham sido causados por um facão. A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu dentro da ambulância.

Os pertences dela ainda estavam no local durante a manhã. Ela deixa quatro filhos, todos menores de idade.

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