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Jornal Correio do Estado
Todos os meses, o aporte da Prefeitura de Campo Grande à previdência municipal cresce ao menos R$ 300 mil. Para se ter uma ideia, em janeiro deste ano, a administração municipal precisou aplicar R$ 10,8 milhões além do que foi arrecadado para dar conta de pagar as aposentadorias e pensões.
Com o aumento mensal, em fevereiro essa aplicação precisou ser de R$ 11,1 milhões e estima-se que suba para até R$ 11,4 milhões neste mês.
Com esse crescimento que não para, a gestão Marcos Trad (PSD) ainda não encontrou uma solução para o rombo no custeio da previdência. Servidores aposentados e pensionistas geram uma despesa maior do que a receita proveniente da contribuição dos ativos e patronal. Isso, aliado à falta de ações práticas, faz com que a conta previdenciária nunca feche.
Verificando as contas de janeiro, segundo dados repassados pelo IMPCG(Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), para pagar a folha de R$ 25,6 milhões de aposentados e pensionistas daquele mês, foi necessário somar aos R$ 6,5 milhões da contribuição dos servidores e aos R$ 8,3 milhões repassados pela administração municipal R$ 10,8 milhões, que poderiam ser investidos em outras áreas.
O assunto chegou a entrar em discussão na Câmara Municipal, porém, foi retirado de pauta depois que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer (MDB), que previa o aumento da contribuição previdenciária para servidores públicos federais.
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