Ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró apontou em sua delação premiada o pagamento de pelo menos US$ 15 milhões (R$ 53,1 milhões) em propinas para o ex-senador Delcídio Amaral, o operador do PMDB Fernando Baiano e o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, entre outros.
O dinheiro foi obtido com o superfaturamento da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Mais R$ 4 milhões, ainda conforme a delação, foram pagos a Delcídio em razão da reforma da refinaria.
Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que Pasadena causou um prejuízo de US$ 792,3 milhões (R$ 2,804 bilhões) à Petrobras.
As informações foram divulgadas pelo Jornal O Globo, que teve acesso à delação. Segundo o documento, negócios da Petrobras e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora, renderam o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina.
*Leia reportagem, de Zana Zaidan, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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