quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Estado realiza Feira de Artesanato da Região Centro-Oeste

O governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e com apoio do Sebrae - MS, realiza a partir desta quarta-feira (19), às 19 horas, a 1ª Feira de Artesanato da Região Centro-Oeste. O evento acontece até dia 23, nos Altos da avenida Afonso Pena, 4557, próximo ao viaduto da avenida Ceará. O horário de visitação será das 14 às 22 horas.

Participam desta feira os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás mais o Distrito Federal. Tocantins integra a mostra como Estado convidado. Na ocasião serão apresentados os produtos artesanais referenciais de cada região.

“Na ala de Mato Grosso do Sul, 20 municípios colocarão em exposição seus trabalhos mais representativos e que demonstram o grau de aprimoramento atingido pelos artesãos sul-mato-grossenses”, explica o presidente da FCMS, Américo Calheiros. Dentre eles, peças em cerâmica, fibra, madeira, tecelagem, cabaça, osso, chifre e couro de peixe. “A qualidade do nosso artesanato hoje está em igualdade de condições no campo decorativo com produtos mais sofisticados”, destaca Calheiros.

O Estado de Mato Grosso apresentará o artesanato indígena além de trabalhos em madeira e resina mais bichos empalhados e a famosa viola de cocho. Goiás trará artigos em madeira, argila, fibras e cabaça com destaque nas jóias confeccionadas com prata e pedras. A cidade de Brasília participará com suas flores do cerrado, luminárias de madeira com fibras de sisal e trabalhos de madeira de reflorestamento e reaproveitadas. Tocantins exibirá como carro chefe, peças de capim dourado, além de cestarias e mandalas de fibras de buriti e outros trabalhos com fibras de bananeira e bucha vegetal.

Todos os dias durante a feira, a partir das 19h30, haverá shows musicais, entre eles, da Orquestra Revoada Pantaneira (dia 19), Tostão e Guarani (dia 20), Chalana de Prata (dia 21), Coral de Porto Murtinho (dia 22).

Artistas

Orquestra Revoada Pantaneira

Os principais ritmos e estilos presentes no universo da música rural brasileira, na mistura do clássico e do caipira são apresentados pela Orquestra Revoada Pantaneira. Criada em abril de 2007, pelo maestro André Viola, ela têm em seu repertório músicas de raiz e regionais, modas de viola, toadas, cururus, cateretês, polcas, chamamés, pagodes de viola, dentre outros que fazem parte da história cultural do Brasil, como: Menino da Porteira; Saudade da Minha Terra; Pagode em Brasília; Chalana; Chico Mineiro; Mercedita; Fio de Cabelo; 60 dias Apaixonado; Galopeira e Trem do Pantanal. A orquestra também vai executar músicas regionais, mostrando a cultura sul-mato-grossense e pantaneira, com sons de pássaros, reproduzidos pelo instrumento de percussão chamado “Pio”.

Tostão e Guarany



O perfeccionismo marcante da dupla Tostão e Guarany está presente em seu repertório recheado de obras musicais selecionadas criteriosamente, que mesclam traços inovadores com a música sertaneja raiz. Eles apresentam as mais belas canções regionais e de outros estilos, baseando-se nos sucessos da própria dupla, como: “Capetinha”, PT Saudações, Mágica ou sonho, Flor da fronteira, Estrada de chão e músicas de grande popularidade nacional. A valorização da cultura, ou seja, dos talentos regionais é uma das peculiaridades de Tostão & Guarany. A banda é composta por músicos atuantes no Estado e o cenário rústico inspira-se na realidade pantaneira. Formada em 1983, a dupla já se apresentou ao lado de artistas de todo o Brasil, dentre eles Tonico e Tinoco, Chitãozinho e Xororó, Chistian e Ralf, João Mineiro e Marciano, Milionário e José Rico, Matogrosso e Mathias, Leando e Leonardo, Trio Parada Dura, entre outros.



Chalana de Prata



Chalana de Prata surgiu da união de quatro artistas que já tinham trabalhos individuais: os compositores Paulo Simões, Celito Espíndola e Guilherme Rondon, além do sanfoneiro Dino Rocha. Os artistas receberam influência dos ritmos fronteiriços como o chamamé, a polca e a guarânia, cultuados por toda a Bacia do Prata. O repertório do grupo satisfaz tanto aos ouvintes mais exigentes quanto aos dançarinos mais ousados e dispostos a reinar num salão. O Chalana de Prata oferece a seu público a oportunidade de saborear aquela autêntica alegria das festas de fazenda, tendo ao fundo belas paisagens, em que o homem pantaneiro extravasa sua paixão pela vida e pela natureza, através da música e toda a sua magia.



“Meninas Cantoras de Porto Murtinho”



Em Porto Murtinho, pequena cidade de Mato Grosso do Sul que faz fronteira com o Paraguai, um grupo de 120 meninas é motivo de orgulho e admiração por parte da população local. Elas têm entre 7 e 18 anos, cantam em português, espanhol e em guarani. São as “Meninas Cantoras de Porto Murtinho” – coral que nasceu da necessidade de afastar crianças e adolescentes de situações de risco. O coral surgiu em junho de 2005 por iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, em parceria com uma escola da cidade. No seu repertório, 50 canções de estilos variados como MPB, sacra e, principalmente, a música regional sul-mato-grossense, além de algumas em tupi e em espanhol.

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