segunda-feira, 24 de junho de 2024

12 anos se passaram e nada mudou, diz Azambuja sobre problemas enfrentados em Campo Grande

 



Faltam 26 dias para iniciar as convenções partidárias, e enquanto não começa, muita coisa pode acontecer. Em Campo Grande, são nove pré-candidaturas ao executivo municipal, e no momento há várias incertezas, como a candidatura do ex-governador, André Puccinelli (MDB), que aguarda uma confirmação do diretório nacional com relação a verba do fundo partidário, e também o apoio de Bolsonaro na capital, que estuda apoiar a atual prefeita Adriane Lopes (PP) ou candidatura do próprio grupo, o Partido Liberal. 


Além disso, em Campo Grande, o nome escolhido pelo PSDB é do deputado federal Beto Pereira. Em entrevista ao Jornal da Hora nesta segunda-feira (24), o presidente do diretório estadual do PSDB, o ex-governador Reinaldo Azambuja, disse que a capital precisa de renovação. 


Em 2012 ele disputou para prefeito da capital, ficando em 3º lugar, com 113.629 votos, com cerca de nove mil votos de diferença para o 2º colocado, Edson Giroto. Azambuja diz que, de 2012 para cá, os problemas de Campo Grande continuam os mesmos. 


“Os problemas de Campo Grande são visíveis. Eu posso falar isso porque eu fui candidato em Campo Grande, em 2012. Por pouco eu não fui para o segundo turno. E ali faltava vaga em creche. Faltava atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, nos postos de saúde. A iluminação pública estava deteriorada. As praças públicas abandonadas, o tapa buraco era um desastre, a periferia da cidade estava suja. A iluminação pública não funcionava. Eu estou dizendo coisas de 2012, aí eu volto pra 2024, esses problemas continuam existindo. Passaram-se 12 anos e nada mudou dos problemas em Campo Grande”, destacou. 


Apesar desse embate entre o PSDB e o PP na capital, no interior do estado a história muda. Azambuja diz que neste momento a discussão é sobre gestão, e não a pessoa em si. Em Alcinópolis, por exemplo, tem um pré-candidato a prefeito do PSDB, e vice do PP. Em Costa Rica o cenário se inverte. 


“As maiores alianças que a gente tem no estado estão entre PSDB e PP. Agora tem as disputas. Um exemplo é a capital, que a senadora Tereza Cristina (PP) tem a atual prefeita Adriane Lopes, e nós temos o deputado Beto Pereira. Que que nós estamos discutindo? Gestão. Sobre quem tem melhor capacidade para fazer uma boa gestão em Campo Grande. E essa que está aí, já tá testada. Se é aprovada ou se é reprovada, quem vai dizer isso não sou eu, é a população. Agora, os problemas de Campo Grande são visíveis”, disse. 


Sobre o MDB, Azambuja disse que fez um convite para uma aliança com o ex-governador André Puccinelli, em Campo Grande. Ele disse que, em reunião, convidou Puccinelli a caminhar junto de Beto que, segundo ele, é jovem, tem sangue novo e preparado para assumir a gestão. 


“Esses dias tive uma reunião com o Moka e com o governador André e eu falei para ele sobre fazer uma aliança em Campo Grande, e disse que ele foi um grande gestor na capital. E disse: ‘Vamos unir as lideranças, a inteligência do MDB, o modo de que o senhor junto com o Beto, um jovem, sangue novo, preparado, tem condições de fazer uma boa gestão’. Agora, a decisão é do MDB. Ele sempre diz que ele ia ouvir a executiva nacional e seria estrutura de campanha”, concluiu,


Radio Hora Noticias

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