sexta-feira, 28 de junho de 2024

Senadora Tereza Cristina nega tratativa com PSDB

 

                                            senadora Tereza Cristina (PP)


A senadora Tereza Cristina (PP), presidente do PL em Mato Grosso do Sul, negou que esteja fazendo articulação com PSDB para a eleição na Capital. Ontem, lideranças tucanas conversaram com Valdemar da Costa Neto e Jair Bolsonaro, ambos do PL, para fechar aliança em Campo Grande. Na ocasião, Valdemar falou da possibilidade de contar com Tereza na articulação, o que a senadora descartou.


Tereza explicou à reportagem que teve conhecimento da reunião que os líderes do PSDB, Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, teriam com Bolsonaro e Valdemar, mas afirma que não participou da conversa ou de qualquer articulação com o grupo.


“Não conversei com ninguém sobre esta tratativa. Fiquei sabendo, anteontem, pelo Valdemar, que teriam essa conversa, mas não participei e não posso falar nada sobre até conversar com os envolvidos”, declarou a senadora, que está voltando de agenda nos Estados Unidos.


Sobre a possibilidade de uma aliança com PSDB, Tereza declarou que não há possibilidade de o PP não ter candidato próprio em Campo Grande, independentemente de alianças partidárias.


“Nada muda. Não temos plano B. Nosso plano é o A. A candidata do PP é a Adriane Lopes, com PL, sem PL. O plano do PP é a candidatura da Adriane Lopes e não existe outra tratativa”, assegurou a senadora.


Tereza é a principal articuladora da candidatura de Adriane Lopes e responsável pelo diálogo com Bolsonaro para que o PL apoie a candidatura do PP na Capital. Embora não confirme, até que Bolsonaro se pronuncie, Tereza já ouviu dele que vai apoiar quem ela indicar.


Nesta semana, ao confirmar a desistência, André Puccinelli (MDB) confirmou que ouviu de Valdemar da Costa Neto que Bolsonaro já decidiu que apoiará o candidato indicado por Tereza Cristina.


A senadora deve se encontrar neste fim de semana com Eduardo Riedel, quando conversará sobre este diálogo com o grupo do PL. Na conversa realizada ontem, Riedel, Azambuja, Valdemar e Bolsonaro planejaram uma parceria visando a eleição de 2026, que passaria por essa aliança na Capital, com Beto Pereira. Agora, o grupo tucano tenta convencer a senadora a comprar a ideia.


Wendell Reis

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