terça-feira, 25 de junho de 2024

Fábrica de vinho falsificado é interditada no Paraná

 

                                             Foto: Divulgação


Uma operação conjunta entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Polícia Civil do Paraná resultou na descoberta e fechamento de uma fábrica clandestina de vinhos na zona rural de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba. Durante a ação, as autoridades apreenderam aproximadamente 32 mil litros de vinho fraudado, distribuídos em 16 mil garrafas prontas para comercialização, além de 16,5 mil embalagens vazias.



A investigação revelou que a fábrica misturava suco, álcool e corante, enganosamente rotulando o produto como “vinho colonial gaúcho”, indicando falsamente sua origem em Caxias do Sul (RS). O responsável pelo estabelecimento foi encontrado no local e detido em flagrante, devendo enfrentar acusações por falsificação de produtos alimentícios.


Fernando Mendes, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), destacou que o Mapa já vinha monitorando o grupo responsável pela comercialização de produtos adulterados nas margens das rodovias, o que resultou em várias apreensões anteriores. “Desde 2022, o Mapa tem realizado operações rigorosas em estabelecimentos ligados a esse grupo, responsável pela venda de produtos fraudulentos. A operação da última sexta-feira foi um desdobramento das ações anteriores, permitindo ao Mapa e à Polícia Civil desmantelar essa fábrica clandestina de vinho. O trabalho incluiu fiscalização, autuações, coleta de amostras e apreensão de produtos, resultando na abertura de 28 processos administrativos pelo Mapa”, relatou Fernando.


Para Mendes, além dos riscos à saúde dos consumidores, a operação também visa combater a concorrência desleal no mercado. “Produtos fabricados em condições sanitárias precárias e com ingredientes de origem duvidosa representam um sério perigo para os consumidores. Além disso, prejudicam a reputação das vinícolas tradicionais do Paraná, que produzem vinhos de qualidade superior e enfrentam a concorrência desleal desses produtos fraudulentos”, explicou.


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