quarta-feira, 26 de junho de 2024

Fiocruz alerta os casos de gripe podem aumentar em Campo Grande

 

                                              Foto: Divulgação


Vacina é de graça para toda a população


Boletim da Fiocruz reforça um apelo que tem sido reiteradamente feito pelo poder público: vacina-se! Campo grande é uma das 11 capitais do país com probabilidade de aumento de casos da SRAG (síndrome respiratória aguda grave), a longo prazo, segundo boletim infogripe da Fiocruz.


Conforme dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), de janeiro até agora, 162 pessoas morreram vítimas de SRAG em Campo Grande, 154 eram adultos, e 8 crianças. Já foram notificados quase 2 mil casos (1.968).


Saiba onde se vacinar


Para proteger contra outros vírus, influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e influenza B (victória), que são alguns dos principais causadores da síndrome, todas as unidades de saúde de Campo Grande estão vacinando. O vírus sincicial respiratório (VSR) também ocasiona a doença.


A vacina está liberada para todos os públicos acima dos seis meses de idade.


Confira os endereços e horários através deste link.


A superintende de vigilância em saúde do município, Veruska Lahdo, explica que a secretaria tem feito um monitoramento constante dos números da doença. “A gente monitora 24 horas por dia os números se estão crescendo os casos, ou não e alertando a população”, afirma Veruska.


Características SRAG


Uma SRAG pode começar com sintomas gripais (tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre) e evoluir para algo mais grave como dificuldade e desconforto para respirar (falta de ar), dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que circula no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.


VSR


O vírus sincicial respiratório causa principalmente bronquiolite nos bebês e crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões e o vírus também pode causar pneumonia.


Uma das principais orientações dos médicos é que as mães evitem expor os recém-nascidos pelo menos até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico fica mais resistente às doenças virais.


Não há vacina para prevenir o VSR, mas medidas de higiene são fundamentais como lavar as mãos frequentemente e ainda evitar o contato com pessoas doentes.


Apesar de ser mais frequente entre as crianças, o VSR também afeta pacientes de todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.

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