Na lista de "Difusão Vermelha" da Interpol, o suspeito foi preso em Corumbá (MS) onde mantinha filho e companheira em cárcere privado
G1 MS
A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu extraditar o equatoriano Gabriel Eduardo Gonzalez Moya preso em Corumbá, na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia. O suspeito era procurado pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), suspeito de matar uma criança de sete anos no Equador.
A decisão foi tomada no primeiro dia do mês de julho de 2022 e divulgada nesta quinta-feira (7), por unanimidade.
A solicitação de extradição foi apresentada pelo governo do Equador, onde aconteceu o crime em 2021. De acordo com os autos da polícia, a criança era filha de sua companheira na época e chegou a a ser levada para o pronto-socorro, onde foi constatada fratura no crânio e contusão do tórax. Ela chegou a passar por cirurgia, mas morreu dias depois.
Segundo o ministro, Edson Fachin, o governo do Equador apontou a do crime com descrição da atuação de sua mãe como autora, com participação de Moya. Na audiência, o extraditando disse estar ciente da acusação e apresentou detalhes do ocorrido.
O suspeito está preso preventivamente no Estabelecimento Penal de Corumbá (MS) desde novembro de 2021, quando a companheira pediu ajuda através de um bilhete de papel.
Durante a prisão, Moya foi acusado de manter a companheira e o filho, de 9 anos na época, em cárcere privado e ameaçar matá-los caso pedissem por socorro. O caso seguiu sendo investigado pela Delegacia da Mulher do município.
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