Auxiliados pela alta de Chicago, maior que a queda do dólar, as cotações do milho sobem na B3, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Os fechamentos em Chicago, base para os preços de exportação, foram mais altos (+1,06%) que a queda do dólar (0,61%), ainda permitindo uma elevação do preço de exportação do milho, que esteve muito ativa (vide Paraná acima)”, comenta.
“As cotações futuras fecharam em alta no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 82,78, alta de R$ 0,31no dia e de R$ 0,67na semana nos últimos 5 pregões (semana); já setembro/22 fechou a R$ 85,82, alta de R$ 0,18 no dia e de R$ 1,13 na semana e novembro/22 fechou a R$ 87,72, alta de R$ 0,01 no dia e de R$ 1,41 na semana”, completa.
Em Chicago o milho recuperou 1,06% dos 6,30% perdidos no dia anterior, com clima. “A cotação do milho para julho, que é o mês de entrega, fechou em alta de 1,06% ou $ 7,75 cents/bushel a $740,50; setembro22, que passou a ser referência para a exportação brasileira, fechou em forte alta de 1,47% ou $ 8,75/bushel a $ 602,75. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em alta de 1,85% ou $ 11,0 cents ou a $ 604,0”, indica.
“Foco no clima, em um contexto em que cada grão conta. O USDA aumentou a área, mas mantém uma abordagem muito exigente em termos de rendimentos para garantir o volume de produção projetado. Caso não se concretize, a relação estoque/consumo poderá cair abaixo de 10%. Os dados da EIA mostraram que a produção média diária de etanol foi de 1,005 milhão de barris durante a semana encerrada em 08/07 ficou abaixo de 1,044 milhão de bpd na semana passada e foi a menor produção semanal desde maio”, conclui.
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