“O forte retorno das exportações para a China e a manutenção no ritmo de embarque para os Estados Unidos, Egito e Emirados Árabes trazem nova dinâmica para as vendas externas que podem indicar um novo recorde no volume e no faturamento do setor”. Foi isso que afirmou o Rabobank em seu novo relatório.
Nesse cenário, o mercado chinês se mantém como maior destino da carne bovina brasileira, elevando sua participação para 49% do total embarcado com 437 mil toneladas compradas até maio/2022. “O aumento é de 38% com relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida vem os Estados Unidos, representando 8% do total exportado e somando 71 mil toneladas no mesmo período, alta de 110% no comparativo anual. Com isso, as exportações somaram 887 mil toneladas em volume e USD 5 bilhões em faturamento, aumento de 25% e 56%, respectivamente, no comparativo anual. O Rabobank projeta um crescimento de cerca de 10% nos embarques com relação a 2021”, comenta.
“O cenário de dicotomia entre demanda interna e externa tem elevado o peso das exportações na precificação do boi gordo, somado ao período de entressafra de produção e ao maior interesse dos frigoríficos exportadores por novos lotes de gado, os preços que estavam em queda desde abril já começam a dar sinais de recuperação. Com os preços futuros para o 2° semestre em recuperação e se aproximando dos R$ 338,00/@, e a pressão nas margens do confinamento que afetou os estímulos para intensificar a produção no primeiro giro, reforçam a nossa expectativa de preços sustentados no terceiro trimestre de 2022, caso não ocorram embargos mais severos as exportações”, conclui.
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