terça-feira, 3 de maio de 2022

Fechado com Bolsonaro, Riedel faz estreia e aposta em ser gestor com resultados

 

                                            Foto Saul Schramm


Estreia na corrida eleitoral “fechado com Bolsonaro” .

Pré-candidato do PSDB ao governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, 52 anos,  estreia na corrida eleitoral “fechado com Bolsonaro”, apresenta a experiência dos últimos sete anos no primeiro escalão do governo do Estado como vitrine e defende que o eleitor busca um perfil de gestor, sem populismo ou coronelismo.“Nossa aproximação com a Tereza Cristina [ex-ministra da Agricultura], que vem do governo Bolsonaro, naturalmente, dentro da polarização que existe hoje, nos leva para esse caminho. A chamada terceira via não apresentou projeto para o Brasil. Estamos bem alinhados com o presidente Bolsonaro”, afirma o pré-candidato,


Na eleição presidencial, o PSDB surge com o nome de João Dória, mas ele avalia que o projeto carece de definições. Riedel votou em Jair Bolsonaro no segundo turno de 2018 e será novamente eleitor do presidente, que é pré-candidato à reeleição.


O pré-candidato percorre os 79 municípios do Estado para preparar o plano de governo. Na pré-campanha de sol a sol, viu o tempo de sono cair das rotineiras seis horas para quatro horas, e as andanças crescerem.


“Quando você chega a uma cidade é muito importante essa atitude de conversar com muita gente porque você percebe o município. Entende a dinâmicas as angústias que essas pessoas têm, suas expectativas. Tudo isso vai traduzindo sentimentos que podem se tornar ações concretas para um plano de governo”. 


Gestor – Ex-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Eduardo Riedel chegou ao primeiro escalão do governo em 2015. Em sete anos, comandou as secretarias de Governo e de Infraestrutura. Ele também presidiu o Prosseguir, programa que ordenou as atividades econômicas na pandemia de coronavírus. Agora, na primeira eleição, busca o mais alto cargo político do Estado.


Riedel afirma ser capaz de atender os anseios do eleitorado por ter o perfil de gestor que entrega resultado. 


Vitrine - Pré-candidato do partido que há oito anos governa Mato Grosso do Sul, ele cita resultados da atual gestão como vitrine.


“A educação é uma área prioritária e existem várias ações. Metade dos alunos do Estado tem educação em tempo integral. Essa modalidade parece uma coisa simples, mas é um desafio enorme deixar o aluno três quartos do dia na escola. Requer investimento em profissional, grade curricular e infraestrutura”.


E prossegue sobre o tema: “Das 347 escolas, já reformamos mais de 250 integralmente para absorver essa transformação do ensino. A tecnologia também é prioridade. Muitas vezes, a sociedade já está digital em vários aspectos e o governo está no analógico”, afirma.


Na história recente, os últimos governadores não conseguiram fazer o sucessor em MS, sem o fenômeno político de transferência de voto. “O governo do qual participei ter feito gestão importante e boa é indicativo da capacidade de conduzir as políticas públicas”, diz, confiante. 


Finanças – “Mato Grosso do Sul está fazendo ações porque tem dinheiro. E tem dinheiro porque fez o dever de casa. Não ficou na retórica, na solução fácil, fez uma gestão séria, comprometida com resultado. Não é varinha mágica, é gestão. E por isso tem dinheiro para aplicar.”


Conforme Riedel, Mato Grosso do Sul é o Estado que mais cresceu nos últimos três anos no Brasil. Nas políticas públicas, o tucano cita os projetos que “estendem a mão”, como o Mais Social, que atenderá até 100 mil famílias e a iniciativa que paga a conta de energia elétrica de 152 mil famílias.


O pré-candidato do PSDB é casado há 27 anos, tem dois filhos e é católico. Na corrida eleitoral, diz que carrega fé, mas a política se centra nas propostas. “Tenho meus momentos de oração, que são diários. Mas o debate tem que existir em torno das propostas. A fé a gente carrega e a religião a gente respeita a de cada um”. Nas horas de lazer, gosta de ler e ficar com a família. 


O sobrenome Riedel tem origem alemã e as eventuais derrapadas na pronúncia passam longe de incomodar o pré-candidato. “Me chamam de Rider, Réder, Reidi e tudo bem. É Eduardo Corrêa Riedel, quer me chamar de Corrêa, Riedel, Eduardo, Dudu. As pessoas vão me conhecer no processo eleitoral.”


O tucano ainda procura pelo pré-candidato a vice, com principal exigência que não seja figura decorativa.



Fonte; Campo Grande News

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