segunda-feira, 23 de maio de 2022

Doria diz que vai mais escutar do que falar na reunião do PSDB

 

                                            Foto: Divulgação

Reunião tentará convencer o ex-governador de São Paulo a desistir da disputa ao Palácio do Planalto.

O pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial, João Doria, disse à CNN que pretende “mais escutar do que falar” na reunião com a cúpula nacional do partido, marcada para esta segunda-feira (23).


A reunião, que deve acontecer na capital paulista, tem como objetivo, de acordo com dirigentes do partido, tentar convencer o ex-governador de São Paulo a desistir da disputa ao Palácio do Planalto.


O tucano, no entanto, tem afirmado a um grupo de interlocutores que pretende resistir ao pedido e tem defendido que a definição de um nome seja feita apenas em julho, mês das convenções partidárias.


O nome escolhido pelo PSDB em prévias partidárias tem reclamado que já solicitou três vezes por escrito à legenda o resultado de pesquisa encomendada pelo bloco partidário, mas que até o momento não teve acesso aos dados finais. 


Procurada pela CNN, a assessoria de imprensa do partido informou que o levantamento eleitoral não foi entregue a nenhum integrante da legenda porque ele não foi registrado na Justiça Eleitoral, mas que pode ser apresentado pelo instituto de pesquisa caso seja solicitado à sigla.


Segundo dirigentes nacionais do PSDB, MDB e Cidadania, o levantamento encomendado pelo bloco partidário mostrou um cenário mais favorável à senadora Simone Tebet (MDB-MS), nome hoje favorito para a capitanear candidatura da chamada terceira via.


Para a reunião de segunda, aliados do tucano afirmam que ele deve levar dados da última edição da pesquisa XP/Ipespe, divulgada na última sexta-feira (20).


O levantamento mostra Doria com 4% das intenções de voto, enquanto Simone pontuou 2%. O tucano aparece, contudo, com uma rejeição maior que a da emedebista, 53% contra 37%.


O argumento de aliados do tucano é de que, apesar de ele ter um nível de rejeição maior, a emedebista é menos conhecida do eleitorado e o percentual de pessoas que dizem que poderiam votar nela é menor.


Nesse quesito, Doria aparece com um percentual de 33% e Simone teve 14%. O argumento do tucano é de que, portanto, a sua capacidade de crescimento nas próximas pesquisas eleitorais é maior.


Nenhum comentário: