quinta-feira, 7 de abril de 2022

Com mais "18" na conta, "Pedreiro Assassino" vai a 81 anos de prisão

 

                                                Foto: Henrique Hawaminami


O "Pedreiro Assissinato" Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos, foi condenado a mais 18 anos de prisão, nesta quarta-feira, dia 06 de abril, pelo assassinato de José Leonel Ferreira, primeira vítima a ser descoberta da série de assassinatos cometidos por Cleber, na Capital. Com mais essa condenação, o serial killer ficará pelo menos 81 anos atrás das grades.


Segundo o site Campo Grande News, também levada à julgamento hoje a esposa do pedreiro, Roselaine Tavares Gonçalves foi absolvida pelo conselho de sentença. Conforme os autos, Roselaine ajudou a enterrar a vítima no quintal residência onde o casal passou a morar, na região da Vila Nasser em Campo Grande.


Quanto a Cleber, couberam as condenações pelo crime de homicídio qualificado (17 anos e 6 meses) e ocultação de cadáver (1 anos e seis), totalizando 18 anos, seis meses e 30 dias de prisão por mais esse crime.


Cronologia dos crimes - O pedreiro foi preso em 2020. Foram feitas escavações, sob investigação da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio), sendo que sete vítimas foram encontradas. 


As vítimas são: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos. Cléber sempre agia pensando em ficar com algo das vítimas, sejam imóveis ou veículos. 


Ele começou a ser julgado este ano e já foi condenado por quatro assassinatos, sendo a 15 anos de prisão no primeiro júri pela morte de Roberto Geraldo e 18 anos no segundo júri, pela morte de Timóteo Pontes. No terceiro julgamento, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver do próprio primo, Flávio Pereira. 


No quarto júri, Cleber foi condenado a uma pena de 15 anos de prisão pela morte de Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, em abril de 2019. Somadas, as penas chegaram a 81 anos de prisão nesta quarta-feira (06). 


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