A Decoy Smart Control do Brasil, startup de Ribeirão Preto, em São Paulo, afirma ser a primeira equipe do mundo a desenvolver controles biológicos para matar pragas que afetam animais de fazenda. A empresa acaba de arrecadar US$ 2 milhões em financiamento para comercializar sua solução.
“Estamos vivendo neste momento de transição de tecnologias de base química para tecnologias de base biológica”, diz o cofundador e CEO da Decoy, Lucas von Zuben. “Vemos essa transição do químico para o biológico tendo um impacto tão grande quanto o do analógico para o digital”, diz ele à AFN . “Ainda estamos vivendo essa transição, e o digital abriu infinitas oportunidades a serem exploradas. É o mesmo com esta transição.”
A classe emergente de insumos biológicos para culturas é projetada para fazer muitos dos trabalhos que os produtores historicamente dependiam de produtos químicos para fazer, mas de forma mais sustentável.
Uma estimativa espera que o mercado global de insumos biológicos atinja US$ 19 bilhões em valor até 2026 , acima dos US$ 11 bilhões do ano passado. Está sendo impulsionado por consumidores que exigem alimentos produzidos de forma mais sustentável, bem como agricultores e agronegócios que buscam reduzir sua dependência de cadeias de suprimentos cada vez mais imprevisíveis para agroquímicos, que foram severamente interrompidas pelo Covid-19 e pela invasão russa da Ucrânia.
As startups que desenvolvem esses insumos agrícolas – que incluem biofertilizantes, biopesticidas e bioestimulantes, entre outros – arrecadaram coletivamente cerca de US$ 892 milhões em todo o mundo de investidores no ano passado; bem mais do dobro do total que essas soluções garantiram em 2020.
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