quarta-feira, 27 de abril de 2022

Após quase um mês, BC volta a divulgar projeções e estimativa de inflação avança para 7,65%

 Estadão


O Banco Central voltou a divulgar nesta terça-feira, 26, após quase um mês, as estimativas de economistas do mercado financeiro para os indicadores da economia. A estimativa de uma centena de instituições para a inflação oficial passou de 6,86% no fim de março para 7,65% pelo dado divulgado hoje.



Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, desde o ano passado, economistas já preveem a inflação em 2022 acima do teto da meta pelo segundo ano consecutivo.


Para 2023, foco principal da política monetária, a alta na última semana foi de 3,91% para 4,00%, se afastando cada vez mais do objetivo do BC para o ano que vem, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,75% a 4,75%. Há quatro semanas, a projeção era de 3,80%.


O Focus foi atualizado hoje, após mais de três semanas sem divulgação devido à greve dos servidores do Banco Central, que foi suspensa até o dia 2 de maio.


No documento com a data de referência de 1º de abril, a estimativa para o IPCA 2022 estava em 6,97%, saltando a 7,43% no relatório de 8 de abril e oscilando a 7,46% no dia 15. Para 2023, a previsão no relatório do dia 1º era de 3,80%, indo a 3,89% em 8 de abril e chegando a 3,91% no dia 15 de abril.


Em relação à estimativa para 2024, a alta na última semana foi de 3,16% para 3,20%, de 3,20% um mês antes. As medianas anteriores foram de 3,12% (1º de abril), 3,20% (8/4) e 3,16% (15/4). Já a previsão para 2025 continuou em 3,00%, mesmo porcentual de todas as semanas anteriores e de um mês atrás.


A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo CMN.

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