Foto; Reprodução
Por Wender Carbonari
O número de confirmações de casos de dengue aumentou vertiginosamente neste mês em Mato Grosso do Sul. Em decorrência disso, quatro pessoas morreram em abril no Estado, vítimas desta doença, chegando a seis óbitos desde o início do ano.
Os boletins epidemiológicos da SES (Secretaria de Estado de Saúde) publicados nas últimas quatro semanas revelam alta de 150% nas confirmações entre os dias 30 de março e 27 abril, saltando de 784 para 1.964.
Atualmente, Mato Grosso do Sul acumula 516 casos confirmados por critério clínico-epidemiológico e 1.448 através de testes em laboratório.
Referente as notificações, o Estado passou de 2.666 casos prováveis de dengue para um total de 6.484 nesta última semana de abril. Este aumento fez com que a quantidade de cidades classificadas com alta incidência de possíveis casos de dengue saltasse de sete para 21.
Mortes por dengue em abril
Entre as mortes registradas neste mês estão listados os casos de um morador de Aparecida do Taboado de 50 anos, óbito datado no dia três, com diabetes e hipertensão arterial como comorbidades e uma moradora de Campo Grande de 37 anos que morreu no dia 16 e tinha doença autoimune.
Também é relatado em boletim desta quarta-feira (27) o caso de um morador de Chapadão do Sul, de 48 anos, que faleceu no dia 22 e tinha hipertensão arterial, além de um morador de Guia Lopes da Laguna, com óbito registrado no dia 12, sem comorbidades relatadas.
Casos em Dourados
Apesar de ainda não ter registrado morte por dengue em 2022, Dourados também apresenta aumento na quantidade de possíveis casos e confirmações de pessoas diagnosticadas com a doença entre os dias 30 de março e 27 de abril.
O município também saiu da condição de taxa de incidência considerada baixa para o nível intermediário, no decorrer de abril.
Há cerca de um mês, Dourados tinha 81 notificações de dengue, sendo 42 confirmados através de critério clinico ou laboratorial. Atualmente a cidade acumula 322 notificações e 173 casos de dengue confirmados.
Os dados disponibilizados pelo boletim epidemiológico da SES são compilados semanalmente pela Gerência Técnica de Doenças Endêmicas vinculado ao setor de Vigilância em Saúde.
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