Foram 14 horas de julgamento que acabou na condenação a 91 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão para os quatro membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que assassinaram Márcia Aparecida Vanderlei de 33 anos, na cidade de Nova Andradina, na região do Vale do Ivinhema.
Márcia foi degolada depois de passar por um tribunal do crime do PCC, em dezembro de 2019. O julgamento dos acusados acabou por volta das 22h30 da noite desta quinta-feira (9), condenando Leocir Maraschin, de 31 anos, vulgo “Léo do PCC”, a 24 anos e 9 meses de reclusão, sendo que a segunda maior pena foi de Paulo Renato Gomes, de 29 anos, o “Mensageiro”, que matou a vítima, 19 anos e três meses.
Já Daiane Aparecida dos Santos Afonso, de 26 anos, a “Terrorista”, foi condenada em 16 anos e seis meses de prisão, Luiza Lucas da Silva, de 23 anos, esposa do mandante do crime, pegou 14 anos e três meses de reclusão e Wendel Rodrigo Gomes da Silva, de 24 anos, vulgo “Arcanjo”, 16 anos, sete meses e 15 dias de prisão, segundo o site Jornal da Nova.
O crime
No dia 14 de dezembro de 2019, Paulo Renato sob autorização e comando de Leocir Maraschin e contando com as participações dos denunciados Daiane Aparecida, Luiza Lucas e Wendel Rodrigo, mataram Márcia Aparecida Vanderlei, com golpes de faca. A vítima foi degolada e o corpo encontrado em meio a um matagal.
Dias antes do assassinato, Márcia teria se desentendido com Daiane e Luiza por causa de uma audiência em que Márcia também figurava como vítima e o denunciado era Leocir, marido de Luiza, segundo o site Jornal da Nova.
Segundo a denúncia do MP, Márcia já havia sido mantida em cárcere privado anteriormente pela facção criminosa já que seu comportamento não vinha agradando aos membros do PCC.
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