Foto: Divulgação
Nova possível vítima dos chamados "Justiceiros da Fronteira" foi encontrada nesta segunda-feira, dia 27 de setembro. O corpo de um homem tatuado e decapitado estava foi jogado em área do Exército paraguaio, a cerca de 5 km da linha internacional, na saída de Pedro Juan Caballero, cidade paraguai que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, para Assunção, capital do País. O corpo que contava com um profundo corte na barriga, estava embrulhado em um saco plástico, com a cabeça ao lado.
Ao lado do corpo foi encontrado papel com a frase “não roubar na fronteira”, assinado pelo grupo de extermínio autodenominado “Justiceiros da Fronteira”.
Esta é a quarta execução pelo grupo desde sábado, quando o brasileiro Rogerio Laurete Buosi, 26 anos, natural de Rondonópolis, no Mato Grosso, foi executado a tiros de pistola na casa onde vivia no Bairro Defensores Del Chaco, em Pedro Juan Caballero. Ele morava na cidade paraguaia há dois meses.
O segundo caso ocorreu hoje, por volta de meio-dia, no lado paraguaio, onde Jorge Ortega García, 27 anos, foi morto com tiros de fuzil por três matadores que estavam em uma caminhonete Renault, de cor verde. Também hoje, ocorreu a execução do ex-vereador e empresário Joanir Subtil Viana, 53 anos. Ele foi executado a tiros por volta de 13h30, no centro de Ponta Porã.
Ainda não há identificação do homem encontrado decapitado, mas informações extra-oficiais dão conta de que ele é do mesmo grupo a que pertenceria Rogerio. Junto ao corpo também havia bilhete dos "Juisticeros", que diz: "Nós do crime estamos deixando claro que não iremos maios admitir covardias cometidas por esses justiceiros, seja quem for".
Pelas tatuagens no corpo do homem, ele seria um dos sequestrados ontem na fronteira e faria parte do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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