No Som da Concha deste domingo, 19 de setembro de 2021, as atrações serão Juninho MPB, com seu show “Juninho MPB Autoral” e o instrumental erudito de Jaime Miguel Barrera, o Miguelito, com o show “Miguelito Erudito”.
Músico há 18 anos e atuando profissionalmente há 12 anos, Juninho MPB já passou por bandas de rock, blues, jazz, samba, samba rock e forró. Multi-Instrumentista, começou a tocar na noite campo-grandense em 2008 e até hoje vivencia os palcos tendo a música como ideologia de vida.
O show intitulado “Juninho MPB Autoral” tem como repertório músicas autorais que em sua maioria foram compostas em meio à pandemia. Com a gloriosa companhia de músicos renomados na cena musical de Mato Grosso do Sul como: Junior Juba, Marcus Loyola, José Fiuza, Luciano de Sá e Alvani Calheiros, o show tem como intenção mostrar ao público as músicas e os amores que o artista vivencia.
O show de encerramento será o instrumental erudito de Jaime Miguel Barrera, o Miguelito. O show Miguelito Erudito irá mostrar as principais composições de música erudita do músico e compositor. Todas as músicas são de autoria do Miguelito e contam com arranjos do violinista búlgaro Peter Krastanov.
Nestes 60 minutos, Miguelito pretende transmitir todo o sentimento da música erudita, com melodia de violino que toca a alma dos ouvintes, como suas composições que foram criadas ao longo de sua carreira musical. Além disso pretende mostrar que nosso Estado tem músicos de grande talento, como Peter Krastanov e Marcelo Geronimo, que irão acompanha-lo no palco na performance da música.
Jaime Miguel Barrera, mais conhecido como Miguelito, começou cedo suas atividades na música. Filho de um violinista espanhol, cantava óperas, e neto de um cônsul do Paraguai, que era poeta, músico e compositor, começou aos sete anos a tocar bateria, depois veio o violão, piano, baixo e guitarra, se tornando multi-instrumentista.
Aos 18 anos iniciou o estudo do piano e seus pais foram grandes incentivadores de sua carreira musical nesse período. Também estudou música clássica com a professora Zelita Ignacio, e escrita musical com o maestro Agapito Ribeiro, foi aí nessa época que começou a compor suas primeiras peças eruditas para piano.
Em seguida, por sua própria iniciativa, estudou Bossa Nova e Jazz Fusion, desenvolveu projetos de música instrumental e publicou sua primeira gravação em vinil em 1992 intitulada Miguel Tatton Instrumental, com o saxofonista de jazz francês Idris Boudrioua, o guitarrista Nelson Chagas e o saxofonista Ivan Meyer.
Em 2004 lançou “Miguelito Instrumental” e no ano de 2014 avançou mais ainda no jazz, com “Miguelito Instrumental II”. Seus horizontes aumentaram quando atualmente concentra sua energia na música erudita com o violinista búlgaro Peter Krastanov, da Orquestra Sinfônica Acadêmica de Sófia.
Fez parte de várias bandas: The Mini Boys, Time Travelers, No Smoking (formada por Miguelito e seus filhos), Miguelito Jazz Band, Maraffo, entre outros trabalhos, mas com certeza a mais marcante foi a Banda Zutrik. Atualmente ele toca com Beatles Maníacos, James Rock e possui o trabalho de música autoral erudita, em que dedica todo o seu tempo na criação dos arranjos para grandes orquestras.
Som da Concha – O projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura proporciona shows aos finais de semana com entrada franca na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. O projeto valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense, selecionando músicos instrumentistas ou cantores solos, bandas ou grupos musicais residentes em Mato Grosso do Sul.
Serviço – Devido à pandemia do Covid-19, a edição 2021 do projeto acontece de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelo www.youtube.com/fundacaodeculturamsoficial e pelo Facebook da Fundação de Cultura de MS, e com público presencial com entrada liberada para 238 pessoas, marcados na arquibancada, por ordem de chegada.
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