Foi negado pedido de revogação da prisão preventiva de Marcelo Augusto da Costa Lima, 22 anos, detido pelo homicídio do empresário Ronaldo Nepomuceno Neves, de 48 anos. Segundo o site Midiamax. o crime aconteceu em setembro de 2020, quando a vítima foi assassinada e incinerada na região da cachoeira do Céuzinho, em Campo Grande.
Conforme decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, deve ser mantida a prisão especialmente para garantia da ordem pública, diante da gravidade e modo de execução do crime. Isso porque o homicídio teria sido cometido mediante sufocamento, lesões com uso de vidro e ainda incineração do corpo e veículo do empresário.
Além disso, segundo o magistrado ainda não foi encerrada a instrução probatória e é aguardada apresentação das alegações finais. O andamento do processo também ainda está nos limites da razoabilidade e, assim, foi indeferido o pedido de revogação da prisão.
Relembre o caso
Segundo consta na denúncia, no fim da tarde do dia 11 de setembro, Kelvin Dinderson dos Santos foi até a boate de Ronaldo para esclarecer um furto ocorrido no dia anterior. Com isso, ele foi torturado, agredido com choques elétricos, pauladas e golpes de faca. Já por volta das 20 horas, Ronaldo foi ao local conhecido como ‘chacrinha’, onde se encontrou com Almiro Cassio Orgeda, Igor e Marcelo Augusto da Costa Lima.
Assim, em determinado momento disse que mataria Kelvin e que ele estava amarrado na boate. Então, Marcelo foi até o estabelecimento comercial, resgatou Kelvin e os dois foram até a chacrinha. Quando chegaram, Kelvin deu um golpe contra Ronaldo, que foi imobilizado e amordaçado pelo grupo.
Depois, os suspeitos decidiram matar Ronaldo para evitar uma retaliação. Marcelo voltou até a boate, buscou a camionete de Ronaldo e com Almiro e Kelvin foi até o Céuzinho. Enquanto isso, Igor foi no próprio carro, para dar fuga. Já no local do crime, Ronaldo foi esganado por Kelvin, que depois o agrediu com golpes na cabeça e pescoço.
Após a morte, Igor teria levado gasolina ao local, usada para incendiar o corpo e o veículo da vítima. O grupo ainda fugiu, mas acabou preso nos dias 14 e 15 de setembro.
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