Prefeitura pretende construir cerca de mil unidades habitacionais em duas regiões centrais da Capital
Ana Karla Flores
Fase do programa Reviva que prevê a construção de cerca de mil unidades habitacionais em duas regiões do Centro depende de aprovação da Caixa Econômica Federal para iniciar as obras.
De acordo com a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf), já foi feito o edital de licitação e a empresa responsável enviou os projetos à Caixa Econômica Federal.
De acordo com a Amhasf, serão construídas 792 unidades habitacionais na região às margens do Córrego Segredo, próximo ao Bairro Cabreúva. Do total, 20% serão para livre demanda da construtora para negociação realizada pela empresa e 10% para sorteio da Amhasf, que ainda não decidiu a metodologia de distribuição.
Todas as unidades serão para financiamento, tanto pela Agência como pela construtora. Além da divisão já explicada acima, cerca de 70% das habitações serão sorteadas pela Agência para financiamento pela Caixa Econômica Federal para pessoas com renda entre três e cinco salários mínimos.
Todos os inscritos que tiverem interesse em financiar o imóvel deverão se habilitar no portal da Amhasf para participar do processo de seleção.
O diretor de Administração e Finanças da Amhasf, Cláudio Marques Costa Júnior, explica que o sorteio será realizado para incluir todos aqueles que têm interesse em financiar um imóvel.
“É para poder garantir o direito a todos, quem tiver interesse, se o número de cadastro for superior ao número de unidades, vamos ter de sortear entre eles e colocar uma ordem para mandar para a Caixa e, se não for aprovado, chamar na sequência”.
Júnior ressalta que as famílias que fizerem o cadastro devem estar dentro da faixa de renda adequada para financiar o apartamento pela Caixa Econômica Federal. A partir da aprovação, os sorteados passam a escolher a localização (número e torre) dos respectivos apartamentos.
“Não quer dizer que esses 70% vão ser sorteados para os futuros beneficiários com apartamentos do outro molde, como Minha Casa Minha Vida, não tem nada a ver. É um sorteio para poder garantir que todas as pessoas que têm interesse no centro possam, pelo menos, participar para que não priorizem outras pessoas”, detalha o diretor.
A renda prevista para esse programa será de três a cinco salários mínimos para financiamento dentro da cota dos 70%.
Em relação à renda familiar para os outros 10% de unidades destinadas à Amhasf, a renda será de até três salários mínimos. A renda prevista para os 20% da construtora será de até sete salários mínimos.
Lembrando que a aprovação de todos os dossiês se dará conforme as linhas de crédito disponíveis pela Caixa Econômica Federal.
As obras serão iniciadas assim que a Caixa Econômica aprovar o projeto arquitetônico e o projeto executivo.
Todos os futuros beneficiários deverão ter contratos assinados com a Caixa para a liberação do recurso, já que toda a demanda de apartamentos deverá estar financiada previamente, com modulação de 200 unidades habitacionais por empreitada.
O recurso previsto para este empreendimento será na faixa de R$ 120 milhões, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e a empresa responsável é a Cesari Engenharia.
“A cada 200 financiamentos completados, a Caixa libera o recurso para a construção modulada, até finalizar o quantitativo de unidades habitacionais que integram este projeto”.
Demais habitações
O restante das unidades previstas no Reviva Centro será construído na esquina da Rua Rui Barbosa com a Avenida Fernando Corrêa da Costa. A área foi adquirida pela prefeitura com recursos do BID, por R$ 6,5 milhões, e vai abrigar cerca de 200 moradias populares.
Neste caso, o edital ainda está sendo readequado ao programa Casa Verde e Amarela e ainda está em processo de seleção da empresa construtora, de acordo com a Amhasf.
Com informação do Portal Correio do Estado
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