terça-feira, 11 de maio de 2021

Obras de habitação no Centro aguardam liberação da Caixa

 


Prefeitura pretende construir cerca de mil unidades habitacionais em duas regiões centrais da Capital

Ana Karla Flores


Fase do programa Reviva que prevê a construção de cerca de mil unidades habitacionais em duas regiões do Centro depende de aprovação da Caixa Econômica Federal para iniciar as obras. 


De acordo com a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf), já foi feito o edital de licitação e a empresa responsável enviou os projetos à Caixa Econômica Federal.


De acordo com a Amhasf, serão construídas 792 unidades habitacionais na região às margens do Córrego Segredo, próximo ao Bairro Cabreúva. Do total, 20% serão para livre demanda da construtora para negociação realizada pela empresa e 10% para sorteio da Amhasf, que ainda não decidiu a metodologia de distribuição.


Todas as unidades serão para financiamento, tanto pela Agência como pela construtora. Além da divisão já explicada acima, cerca de 70% das habitações serão sorteadas pela Agência para financiamento pela Caixa Econômica Federal para pessoas com renda entre três e cinco salários mínimos. 


Todos os inscritos que tiverem interesse em financiar o imóvel deverão se habilitar no portal da Amhasf para participar do processo de seleção.


 


O diretor de Administração e Finanças da Amhasf, Cláudio Marques Costa Júnior, explica que o sorteio será realizado para incluir todos aqueles que têm interesse em financiar um imóvel. 


“É para poder garantir o direito a todos, quem tiver interesse, se o número de cadastro for superior ao número de unidades, vamos ter de sortear entre eles e colocar uma ordem para mandar para a Caixa e, se não for aprovado, chamar na sequência”.


Júnior ressalta que as famílias que fizerem o cadastro devem estar dentro da faixa de renda adequada para financiar o apartamento pela Caixa Econômica Federal. A partir da aprovação, os sorteados passam a escolher a localização (número e torre) dos respectivos apartamentos.


“Não quer dizer que esses 70% vão ser sorteados para os futuros beneficiários com apartamentos do outro molde, como Minha Casa Minha Vida, não tem nada a ver. É um sorteio para poder garantir que todas as pessoas que têm interesse no centro possam, pelo menos, participar para que não priorizem outras pessoas”, detalha o diretor.

 

A renda prevista para esse programa será de três a cinco salários mínimos para financiamento dentro da cota dos 70%. 


Em relação à renda familiar para os outros 10% de unidades destinadas à Amhasf, a renda será de até três salários mínimos. A renda prevista para os 20% da construtora será de até sete salários mínimos. 


Lembrando que a aprovação de todos os dossiês se dará conforme as linhas de crédito disponíveis pela Caixa Econômica Federal.  


As obras serão iniciadas assim que a Caixa Econômica aprovar o projeto arquitetônico e o projeto executivo. 


Todos os futuros beneficiários deverão ter contratos assinados com a Caixa para a liberação do recurso, já que toda a demanda de apartamentos deverá estar financiada previamente, com modulação de 200 unidades habitacionais por empreitada.


O recurso previsto para este empreendimento será na faixa de R$ 120 milhões, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e a empresa responsável é a Cesari Engenharia. 


“A cada 200 financiamentos completados, a Caixa libera o recurso para a construção modulada, até finalizar o quantitativo de unidades habitacionais que integram este projeto”.  


Demais habitações

O restante das unidades previstas no Reviva Centro será construído na esquina da Rua Rui Barbosa com a Avenida Fernando Corrêa da Costa. A área foi adquirida pela prefeitura com recursos do BID, por R$ 6,5 milhões, e vai abrigar cerca de 200 moradias populares. 


Neste caso, o edital ainda está sendo readequado ao programa Casa Verde e Amarela e ainda está em processo de seleção da empresa construtora, de acordo com a Amhasf.


Com informação do Portal Correio do Estado

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