Mato Grosso do Sul atinge 1.000.802 de doses aplicadas em todos os 79 municípios nesta quinta-feira (20). A campanha de imunização começou em 18 de janeiro deste ano.
Ao todo, 683.375 sul-mato-grossenses estão vacinados, ou seja, receberam pelo menos uma dose da vacina e 317.427 estão imunizados, número que abrange cidadãos que receberam as duas doses do imunizante.
Com isso, Mato Grosso do Sul tem 24,32% de habitantes vacinados e 11,30% totalmente imunizados.
Os dados são do vacinômetro disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) que divulga em tempo real a situação do processo de imunização em cada município de Mato Grosso do Sul.
O objetivo da campanha de vacinação é proteger pessoas contra o vírus da Covid-19, diminuir o número de casos, mortes e internações e preservar vidas, além de conter a pandemia.
Mato Grosso do Sul é o segundo Estado que mais vacinou no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul, de acordo com dados das secretarias estaduais de saúde das 27 unidades federativas.
O estado sul-mato-grossense supera a média de vacinação do país, que está em 19,06% de brasileiros vacinados.
Os municípios do Estado que mais vacinaram com a primeira dose são: Nova Alvorada do Sul (105,44%), Sonora (104,03%), Antônio João (103,19%), Angélica (98,78%) e Pedro Gomes (98,54%).
Os municípios do Estado que menos vacinaram com a primeira dose são: Mundo Novo (61,72%), Dourados (63,65%), Coronel Sapucaia (68,96%), Paranaíba (69,22%) e Corguinho (71,39%).
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende diz que algumas cidades do interior do Estado enfrentam dificuldades no processo de imunização por conta do vasto território rural, dificuldades de acesso e comunidades indígenas, que algumas vezes negam a vacina.
Brasil ultrapassa 60 milhões de doses aplicadas nesta quarta-feira (19). O país se torna o quarto país que mais vacina contra Covid-19 no mundo, em números absolutos.
São 40,5 milhões de pessoas vacinadas com ao menos uma dose e cerca de 20 milhões delas foram imunizadas com a segunda dose.
As doses aplicadas no Estado são Pfizer-BioNTech, Coronavac-Sinovac-Butantan e AstraZeneca-Oxford-Fiocruz.
Coronavac
A vacina Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan de São Paulo, tem eficácia geral de 50,39%, de acordo com o laboratório chinês.
Este imunizante possui 100% de eficácia em casos graves da doença, como morte e internações e 78% em casos leves, como manifestação de sintomas.
AstraZeneca
A vacina AstraZeneca, produzida pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz, possui segurança geral de 70% após aplicação das duas doses.
A aplicação da AstraZeneca em gestantes está suspensa, após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Pfizer
Produzida pela farmacêutica americana Pfizer e pela empresa alemã BioNTech, o imunizante possui eficácia geral de 91% após aplicação da segunda dose, de acordo com as empresas.
Este imunizante possui 100% de eficácia em casos graves da doença, como morte e internações até seis meses após aplicação da segunda dose.
Estudo publicado pela revista científica The Lancet, mostra que o imunizante da Pfizer possui 70% de proteção contra Covid-19 após aplicação da primeira dose.
Atualmente, a Pfizer é aplicada em pessoas com comorbidades e em gestantes na Capital sul-mato-grossense.
Orientação
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, pede para que a população se vacine e destaca a importância da ciência em todo o processo.
“Além do processo de higiene, usar máscara, distanciamento social, a gente aponta mais uma coisa importante no processo de enfrentamento à Covid-19: a vacina”, cita.
Ainda segundo o secretário, a vacina, além de ser um ato de vontade própria, também é um ato de vontade coletiva para fazer com que a pandemia seja cessada.
“Não dê espaço para aqueles que jogam no obscurantismo e nem para aqueles que querem voltar aos tempos das trevas. A vacina é uma grande conquista da ciência e da humanidade”, complementa.
O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), diz que se preocupa com as pessoas que não irão se vacinar.
“São pessoas que quando adoecem, procuram um médico. Quando elas tem uma dor no dente, elas vão no dentista. E é um mal que talvez ele não cause apenas nele, pode levar esse mal para outras pessoas”.
O prefeito ainda pede para que a população se vacine. “A gente pede por favor, deixe os lados ideológicos e políticos de lado. Nós estamos tentando buscar um raciocínio lógico em busca da saúde pública”.
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