Rafaela Moreira
Pesquisa realizada pelo Procon Municipal aponta que o preço da gasolina nos postos de combustíveis da Capital apresentou variação de 7% e o no etanol 10%. O levantamento foi feito entre os dias 24 e 25 de fevereiro, em 30 postos da cidade.
A pesquisa mostra variação de 7% no preço da gasolina comum e 9% no preço da gasolina aditivada, já o etanol teve variação de 10% entre o maior e menor preço.
De acordo com o levantamento, o diesel apresentou variação de 11%. O combustível foi encontrado nos postos com preços que iam de R$ 4,09 a R$ 4,41 o litro, diferença de R$ 0.32.
Já o valor da gasolina variou de R$ 5,09 a R$ 5,47. A diferença de valor nas bombas chegou a R$ 0.38 no mês passado.
Devido aos sucessivos aumentos nas refinarias, que afetam o consumidor final na hora de abastecer seu veículo, o Procon Municipal passou a monitorar os preços praticados, para garantir que os aumentos não sejam repassados ao consumidor em cima da reserva do produto.
O Subsecretario do Procon Campo Grande, Cleiton Thiago ressalta que diante desse contexto, o órgão tem o dever de informar o consumidor sobre os preços praticados no mercado local, bem como monitorar a evolução destes a fim de detectar e coibir eventuais abusos.
Veja a pesquisa do Procon clicando . aqui.
REAJUSTES
Com o novo aumento, a gasolina acumula alta de 41,6% nas refinarias da Petrobras neste ano, e o diesel, de 33,9%. O gás de cozinha já está 17,1% mais caro em 2021.
No ano passado, os preços praticados nas refinarias atingiram o menor valor já registrado. A gasolina foi a R$ 0,91 e o diesel a R$ 1,14 em abril de 2020.
O litro da gasolina comercializado em Campo Grande subiu R$ 0,65, em média, este ano. Conforme pesquisa da reportagem do Correio do Estado, no dia 8 de janeiro, o preço médio do litro da gasolina comum era de R$ 4,66 – variando entre R$ 4,59 e R$ 4,79.
O presidente Jair Bolsonaro (semp partido) editou um decreto que obriga postos de combustíveis em todo o país a informar a composição do valor cobrado na bomba em painel em local visível, a medida entrará em vigor neste mês.
O painel deverá informar:
O valor médio regional do combustível no produtor ou no importador;
O preço de referência usado para a cobrança do ICMS, que é cobrado pelos estados, e o valor do imposto;
O valor do PIS/Cofins e da Cide, ambos cobrados pela União.
Além do detalhamento do preço do combustível em painel, os postos que praticam tarifa promocional vinculada a programas de fidelização deverão informar aos consumidores o preço promocional, o preço real e valor do desconto.
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