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O ex-deputado federal Gandi Jamil, por Mato Grosso do Sul, nunca mais vai esquecer a data de 3 de março de 2021. Primeiro, por ser o dia do seu aniversário, e segundo, foi nesse dia que ele deu entrada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, com sintomas que indicavam estar contaminado pelo coronavirus.
De pronto foi atendido com os procedimentos médicos de praxe. No dia seguinte, 4 de março, um dos mais renomados cardiologistas do País, o médico Leonardo Nicolau Geisler Daud Lopes, disse a Jamil: "Preciso de sua autorização, pois vou colocá-lo em coma induzido. Você autoriza?".
"Um turbilhão de pensamentos povoou minha mente. Pensei na minha família, meus filhos e na vida. Sabia do risco de não voltar, mas tive fé em Deus e nas mãos daquele profissional, e aceitei", disse à reportagem de A Crítica, o ex-congressista sul-mato-grossense, pelo telefone, na manhã desta segunda-feira (22).
Gandi Jamil que está sob os cuidados do médico Leonardo Nicolau e da médica pneumologista Carmen Silvia Valente Barbas, só foi "acordar" no último dia 18 de março, 15 dias depois.
"Hoje estou bem e vejo que por pouco eu não parti para outra dimensão. É uma situação muito dolorosa e angustiante e de certa forma, até indescritível. Só por Deus. Por Deus, pelos excelentes profissionais que estão cuidando de mim, pelas orações dos amigos e familiares, e também pela incomparável estrutura hospitalar aqui do Albert Einstein. E pela minha fé em Deus, pois sempre tive certeza que Ele não iria me abandonar", disse Gandi Jamil.
"Estou muito fraco ainda. Mas já consigo me locomover e tomar os alimentos. Creio que ficarei aqui por mais uns dias, mas tenho fé em Deus que em breve terei alta", finaliza Jamil.
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