De acordo com uma estimativa do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU), mais da metade da população mundial, que chega a 7,8 bilhões de pessoas, agora vive em áreas urbanas. Até 2050, estima-se que outros 2,5 bilhões serão adicionados.
Mesmo no médio prazo, as projeções indicam que até 2030 haverá 43 megacidades em regiões em desenvolvimento que abrigarão mais de 10 milhões de habitantes. Segundo especialistas, essa rápida urbanização é uma grande ameaça ao equilíbrio econômico, social e ambiental dos espaços urbanos pós-pandêmicos.
“Hoje, a transformação de um mundo mais sustentável representa o maior desafio após a pandemia COVID-19, chega-se a sugerir que a transformação das grandes cidades é uma boa oportunidade para repensar a economia após a crise e garantir a criação de um futuro sustentável”, explicou Daniel Lassalle, gerente da Câmara da Madeira (CADAMDA).
Além disso, destacou que os “arranha-céus de madeira feitos de recursos renováveis, florestas verticais que crescem em áreas urbanas, substituição de materiais não renováveis como plásticos, aço ou concreto por materiais renováveis de base biológica ou a transformação de infraestruturas cinzentas por verdes, são apenas algumas das ideias inovadoras que essa mudança de paradigma traz”, acrescentou.
A construção em aço e concreto é responsável por mais de 10% das emissões globais de carbono. As incorporadoras e construtoras consideram a madeira um recurso eficiente para a transformação social, por ser o único material de construção com produção em larga escala renovável e que pode ser cultivado de forma sustentável, além de capturar carbono da atmosfera.
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