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terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Prazo para produtores cadastrarem áreas de soja vai até 10 de janeiro
SÚZAN BENITES
O plantio da soja é permitido até o dia 31 de dezembro como prevenção à doenças como a ferrugem asiática. A semeadura foi anunciada como concluída em Mato Grosso do Sul no início de dezembro. Com o fim do processo de plantio o produtor rural deve cadastrar sua área de soja para que seja feito o acompanhamento e o controle de doenças e pragas.
O prazo para cadastro obrigatório das áreas semeadas na safra 2019/2020 no Estado foi aberto no dia 1° de setembro e vai até o dia 10 de janeiro. De acordo com o presidente da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, o prazo não será prorrogado. “É muito importante que os produtores cadastrem as áreas, porque por meio desse cadastro é que a Agência tem acesso às informações para criar os programas de defesa. Temos que salientar que o plantio só é permitido até o dia 31 de dezembro e que a safrinha da soja é proibida para previnir a ferrugem asiática”, afirmou.
O presidente da Iagro ainda ressalta que o produtor está sujeito à multa quando não cadastra sua plantação. “É um processo bem simples, todo digital, o produtor não precisa vir até a Agência, é só entrar no site e cadastrar. Com o cadastramento ele evita transtornos como fiscalização e multa”, contextualizou Ingold.
Conforme dispõe a Lei Estadual 5.025/2017, os produtores devem cumprir a janela de plantio para a cultura da soja, além de respeitar a nova determinação de não plantar soja sobre soja, soja segunda safra ou soja safrinha no Estado de Mato Grosso do Sul. Para aquele produtor que perder o prazo e não fazer o cadastro, há uma multa de até 100 Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms) de acordo com a Lei Estadual n° 3.333/2006.
Semeadura concluída em dezembro
O plantio da soja foi concluído em Mato Grosso do Sul e agora o produtor deve ficar atento a evolução das lavouras e começar a pensar na segunda safra (o milho safrinha). O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), André Dobashi, explicou que no dia 6 de dezembro o plantio da soja safra 2019/2020 foi considerado concluído.
“Algumas regiões ainda tem semeadura, mas são pequenas áreas para serem concluídas. Durante esse período não tivemos relatos de grande área de replantio, o que notamos em todas as regiões foram problemas com a qualidade da semente, essas plantas que tinham baixa qualidade precisaram ser replantadas. Nós tivemos uma estiagem muito acentuada, o atraso que houve nesse período a gente não via há mais de cinco anos”, explicou Dobashi.
O titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, alerta que ainda não há registro de foco de ferrugem asiática no Estado, mas foram detectadas incidências no Paraná, em região próxima a Mato Grosso do Sul, reforçando o alerta de caráter permanente e preventivo para a ocorrência de pragas com o andamento da safra.
Conforme informações do Consórcio Antiferrugem , da Embrapa Soja, no Brasil já foram confirmadas seis ocorrências de ferrugem asiática, no Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. “Com isso a região Sul já passa a ter maiores probabilidades de registro, devido a exposição na divisa do Estado, mas todos os agricultores devem acender o sinal de alerta e não perder tempo caso seja identificada a ferrugem ou qualquer outra doença nas plantações”, explica o presidente da Aprosoja.
A estimativa de área plantada de soja na safra 2019/2020 é de 3,163 milhões de hectares, aumento de 6,18% em relação a safra anterior (2,979 milhões de toneladas). Em relação a expectativa da produção de grãos é esperado um aumento de 12,57% passando de 8,800 milhões de toneladas na safra 2018/2019 para 9,906 milhões de toneladas na safra 2019/2020. A produtividade média deve ser matida em 52,19 sacas por hectare.
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