Por: AGROLINK -Leonardo Gottems Foto;Pixabay
Cientistas das Universidades de Vermont, Tufts e Harvard, todas dos Estados Unidos, combinaram inteligência artificial (IA) com biologia e criaram os primeiros “robôs vivos”. Eles são robôs orgânicos e programáveis, baseados em células de sapos.
Eles foram nomeados de “xenobots” e são feitos de pele e células-tronco de sapos da espécie Xenopus laevis. Para que funcionassem, foram programados por algoritmo e são capazes de se locomover, trabalhar em grupo e se autorregenerar. “Estas são novas máquinas vivas. Não são um robô tradicional, nem uma espécie conhecida de animal. É uma nova classe de artefato: um organismo vivo e programável”, disse Joshua Bongard, especialista em robótica da Universidade de Vermont, em comunicado oficial.
“Segundo a CNN, os xenobots têm menos de um milímetro de largura — pequenos o suficiente para viajar dentro de corpos humanos. Assim, se espera que sejam capazes de navegar pela corrente sanguínea, administrando medicamentos de modo inteligente. Os pesquisadores supõem, além disso, que os bio-bots se tornem capazes de limpar microplásticos do oceano, gerenciar derramamentos de resíduos radioativos e desentupir artérias”, explicou o portal especializado Whow.
Uma constante preocupação da sociedade é de que a robótica acabe tirando empregos de muitas pessoas, mas isso foi desmentido pelos pesquisadores. “[robôs] não vieram para trazer um desemprego em massa. Muito pelo contrário; novos empregos e novas formas de trabalho estão sendo geradas, e eles estão ajudando muito a sociedade nesse conceito de termos mais tempo para os trabalhos de economia criativa, ou aqueles que colocam a mente à frente de músculos”, afirmou Gil Giardeli, professor de inovação e roboticista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário