Por: AGROLINK -Leonardo Gottems Foto; Pixabay
Um novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que as políticas intervencionistas do governo argentino, que buscam aumentar a receita fiscal, estão impactando o setor agrícola e o mercado global. Uma das primeiras medidas tomadas pelo governo Fernandez foi aumentar os impostos de exportação, as chamadas retenciones.
“Em 14 de dezembro, de acordo com o Decreto 37/2019, o governo eliminou os US$ 4 pesos por teto de dólar dos impostos de exportação de grãos (que em dezembro de 2019 representavam 6,7 por cento), que elevou os impostos sobre todos os grãos para 12 por cento. No final de dezembro, o Congresso aprovou a Lei 27.541, ‘solidariedade social e reativação produtiva’, na qual o governo obteve autorização para aumentar os impostos de exportação, inclusive de grãos, em até 15%, que até o momento não foi implementado”, diz o texto.
Além disso, uma nova política do governo que aumenta os impostos de exportação para produtos agrícolas de 6,7% para 12% em dezembro de 2019 impulsiona as vendas da safra de grãos. “Para a próxima safra, a produção de trigo é estimada em 19,3 milhões de toneladas, superior ao que acreditou o USDA, produção de cevada em 3,9 milhões de toneladas, 800.000 toneladas abaixo do USDA e produção de milho em 48 milhões de toneladas, 2 milhões de toneladas abaixo do USDA”, completa.
“Antes da nova administração tomar posse em dezembro de 2019, os agricultores se envolviam em agressivas vendas futuras de grãos para a safra 19/20 (que começou com a colheita do trigo em dezembro de 2019) para evitar aumentos esperados em sua carga tributária”, conclui.
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