Reuters
Uma minissérie dramática da Netflix sobre o espião israelense Eli Cohen, que se infiltrou no governo sírio nos anos 1960 e mais tarde foi executado, deixou sua viúva dividida.
Nadia Cohen, de 84 anos, disse que ficou magoada com partes de “O Espião” porque elas não têm relação com a verdade, mas que espera que a dramatização possa ajudar na recuperação dos restos mortais de seu falecido marido da Síria.
“O Espião” retrata Cohen —que nascera no Egito e é interpretado por Sacha Baron Cohen— como um ambicioso imigrante que falava árabe que vai para Israel e é recrutado pelo Mossad. Superando seus temores e o fardo imposto à família, ele ganha acesso ao alto comando de Damasco se fazendo passar por um descendente rico da diáspora síria.
Cohen foi exposto e executado pelas autoridades sírias em 1965. Israel credita a ele informações que ajudaram a derrotar a Síria em uma guerra de 1967.
Nadia Cohen disse que as liberdades tomadas em algumas partes do roteiro “fizeram minha pressão subir”.
Ela citou uma trama secundária que a mostra tendo dificuldade em trabalhar como costureira para uma socialite israelense enquanto cria os filhos sozinha e outra em que um intermediário do Mossad desenvolve um interesse romântico por ela enquanto seu marido está infiltrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário