segunda-feira, 18 de março de 2019

Grupo "abraça" lago e cobra atenção ao Parque das Nações Indígenas

                                          Foto:Bruno Herinque

Grupo de manifestantes fez um abraço simbólico no lago do Parque das Nações Indígenas de Campo Grande, na tarde deste domingo (17). O ato foi em protesto ao assoreamento do lago, que corre o de desaparecer.

Além da questão ambiental, os manifestantes apontaram problemas estruturais e de segurança do parque, que, para eles, está "abandonado". O grupo cobrou ainda uma postura mais efetiva do Poder Público, com relação a manutenção do espaço.

“A população tem que defender o que é seu, isso aqui é um espaço público e temos cuidá-lo. Fico feliz que as pessoas tenham entendido a ideia e vindo participar, pois estamos defendendo um espaço que também representa a nossa saúde”, disse Alfredo Sulzer, um dos organizadores do protesto.

Além do abraço ao lago, os manifestantes cravaram cruzes em meio a areia que toma conta de parte do lago. “Com isso, nós queremos dizer que este lago está morrendo aos poucos. É como se fosse o velório dele e se não fizerem nada, logo estaremos o enterrando”, disse Sulzar.

O protesto contou com a participação de integrantes da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul. Conforme o presidente da entidade, o lago do Parque das Nações Indígenas é o único local em Campo Grande onde o grupo pode treinar e o assoreamento já tem prejudicado os treinos. “ Em questão de quatro meses, a situação piorou muito. Antes, uma volta no lago dava uma média de 800 metros, agora dá 600, e sempre que chove piora muito. Mas, independente disso, nós estamos aqui porque nos preocupamos com o parque, porque antes de sermos atletas, somos cidadãos”, disse.Com informação do Portal Corrio do Estado

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