sábado, 8 de dezembro de 2018

PF prende tio e sobrinho de Pavão em reunião do crime organizado


G1                                      Foto:Policia federal-Divulgação

A Polícia Federal acabou com a reunião de criminosos nesta sexta-feira, dia 07 de dezembro, em Ponta Porã, cidade brasileira que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A ação ocorria em uma casa, localizada na rua Calógeras e 12 homens foram presos, entre eles o ex-vereador e candidato a prefeito no município, Chico Gimenes. Outro preso seria Jonathan Gimenes, respectivamente tio e sobrinho de Jarvis Pavão, brasileiro condenado por tráfico de drogas e que está presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Os agentes também apreenderam sete armas, sendo seis pistolas Glock 9mm de uso restrito e um revólver calibre 38, 16 carregadores de pistolas Glock, sendo oito com capacidade para 30 munições e 27 celulares. Os homens também estavam com US$ 54.7 mil, oito veículos, sendo quatro blindados, aproximadamente 400 munições de diversos calibres, a maioria 9mm e documentos diversos.

Horas antes, uma denúncia informava que os bandidos estavam fortemente armados e trafegando em carros blindados pelas ruas da cidade. Equipes realizaram vigilância, quando abordaram três indivíduos que saíam do imóvel. Houve busca e todos estavam com armas. Após a prisão do trio, os demais receberam ordens para sair do local.

Após domínio, foram feitas buscas dentro da casa e os veículos blindados foram flagrados dentro da garagem. Em seguida, as armas foram apreendidas, o dinheiro, celulares. Os envolvidos foram indiciados por tráfico internacional de armas, receptação, obstrução à Justiça e organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 32 anos de prisão.

Além da Polícia Federal, a Polícia Nacional do Paraguai também foi ao local, porém, não conversou com a imprensa. Nesta semana, outro sobrinho de Jarvis, Pedro Gimenes, também sofreu um atentado em Pedro Juan Caballero. A caminhonete em que ele estava foi alvejada por mais de 50 disparos de arma de grosso calibre. A vítima, no entanto, não se feriu.

Até o momento, a polícia não confirmou se as prisões possuem ligação com as mortes na fronteira. Horas antes, durante a manhã desta sexta (7), Marlon Martins, de 28 anos, foi morto em frente de uma casa, localizada em um bairro afastado de Ponta Porã. Ele foi atingido por disparos de uma pistola de 9 milímetros, contabilizando a terceira morte em 3 dias.

No último mês de novembro, advogada de Jarvis Pavão, Laura Casuso, foi morta em um atentado no dia 13, na mesma cidade. No último dia 26, militares ocuparam a fazenda de Pavão e transformaram-na em posto de combate à gurerrilha no país. Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

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