quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Em janeiro, poder fica nas mãos das mulheres na Capital e no Estado

Jornal Correio do Estado

Duas mulheres assumirão, em janeiro de 2018, o comando do governo de Mato Grosso do Sul e da Prefeitura de Campo Grande.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) solicitou à Assembleia Legislativa autorização para se licenciar do cargo, a título de férias, de 8 a 26 de janeiro. No período, ele poderá se ausentar do Estado e do País. Em seu lugar, assumirá a vice-governadora Rose Modesto (PSDB).

Esta deverá ser a última vez que Rose ocupará a cadeira de governadora. Isso porque, como pré-candidata a deputada federal, ela não poderá mais assumir a função a partir de abril, prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para barrar pré-candidatos a ocuparem cargos públicos nas vésperas da eleição.

Conforme a Lei Complementar nº 64/1990, nos casos em que o candidato é vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito não é exigido afastamento, mas é preciso se afastar (também por  6 meses) se tiver substituído o titular do cargo no último semestre. Portanto, abril é o prazo final para a vice-governadora assumir a chefia do Executivo estadual.

Em Campo Grande, mesma situação será vivenciada pela vice-prefeita Adriane Lopes (PEN). Ela estará no comando da prefeitura entre os dias 7 e 16 de janeiro. No período, o prefeito Marcos Trad (PSD) estará de férias com a família.

No entanto, diferentemente de Rose Modesto, Adriane não disputará cargo eletivo e, portanto, poderá ocupar o comando da prefeitura quando for necessário.

Na Capital, Nelly Bacha foi a primeira mulher a ocupar cargo de prefeita. Ela ficou interina de 11 de março a 20 de maio de 1983, por ser a presidente da Câmara Municipal, após a exoneração de Heráclito de Figueiredo.

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