quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Trailler: "O ESTRANHO QUE NÓS AMAMOS"


Sofia Coppola lança-se a um remake do filme de 1971, de Don Siegel, “O Estranho que Nós Amamos”, para compor uma versão inteiramente diferente da história, embora o título e boa parte dos detalhes permaneçam os mesmos.

Premiada como melhor diretora no Festival de Cannes 2017, Sofia mostra sua marca com uma inversão de ponto de vista. No filme de Siegel, a história é contada a partir da visão do cabo McBurney (Clint Eastwood), da União nortista, sobre as mulheres sulistas que o acolheram, ferido, em plena Guerra da Secessão. No filme de Sofia, esse ponto de vista é dessas mulheres, como elas encaram este intruso e inimigo (aqui, interpretado por Colin Farrell) e que, por isso, parece mais frágil do que no filme anterior.

Embora, a rigor, muitos dos acontecimentos nos dois filmes sejam os mesmos, na obra de Sofia há uma leveza muito maior, uma empatia pela solidão dessas mulheres, interpretadas por Nicole Kidman, Kirsten Dunst e outras. Elas mostram-se capazes das tarefas físicas mais duras, e, ao mesmo tempo, são despertadas de seu isolamento pelo estranho, levando-as a descobrirem sentimentos conflitantes.

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