segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Três americanos ganham Nobel de Economia


Exame
Os americanos Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen e Robert J. Shiller ganharam nesta segunda-feira o Prêmio Nobel de Economia, anunciou a Academia Sueca das Ciências em Estocolmo.
Os três foram reconhecidos por suas "análises empíricas sobre os preços de ativos", como ações, bônus soberanos e bens imobiliários, informou a Academia.
Embora não há forma de prever os preços de ações e bônus no curto prazo, explicou a decisão, é "certamente possível prever o curso amplo dos preços em períodos longos de tempo" de entre três ou cinco anos.
"Estes descobrimentos, que parecem surpreendentes e contraditórios, foram feitos e analisados pelos ganhadores deste ano", acrescentou a Academia.
Fama nasceu em 1939 em Boston e é professor emérito da Universidade de Chicago, na especialidade de finanças; e Hansen, nascido em 1952 nos Estados Unidos, ocupa a cadeira de economia, finanças e estatística nesta mesma universidade.
Já Shiller, nascido em Detroit em 1946, leciona na Universidade de Yale, em New Haven.
O valor do prêmio é de oito milhões de coroas suecas (US$ 1,3 milhão). No ano passado, os vencedores do Nobel de Economia foram os americanos Alvin E. Roth e Lloyd S. Shapley.
Com o prêmio de Economia se encerra a edição deste ano do Nobel. Na segunda-feira, os cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman e ao alemão Thomas C. Sudhof foram agraciados com o Nobel de Medicina.
Na terça-feira foi anunciado o Nobel de Física para o belga François Englert e o britânico Peter Higgs; e na quarta-feira o de Química, que foi concedido ao austríaco Martin Karplus, o sul-africano Michael Levitt e o israelense Arieh Warshel.
A rodada mais midiática do Nobel começou na quinta-feira, com o anúncio do prêmio de Literatura para a autora canadense Alice Munro. E na sexta-feira foi concedido o Nobel da Paz para a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ).
A entrega dos prêmios será realizada, de acordo com a tradição, em duas cerimônias paralelas, em Oslo para o da Paz e em Estocolmo para os restantes, no dia 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte de Alfred Nobel.

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