segunda-feira, 8 de maio de 2023

Custando R$ 737, Campo Grande tem a cesta básica mais cara do Centro-Oeste e a 5ª do Brasil

 

                                           ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

Nainara Camargo

De acordo com relatório divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica custou R$ 737,74, em Campo Grande, no mês de abril de 2023.


Com isso, a Capital tem a cesta básica mais cara do Centro-Oeste e 5ª mais cara do País, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (R$ 750,77), Florianópolis (R$ 769,68), Porto Alegre (R$ 783,55) e São Paulo (R$ 794,68).


Em janeiro, custou R$ 743,09, fevereiro R$ 719,94 e março R$ 719,15.


O preço do kit de alimentos para uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) é de R$ 2.213,22.



O valor da cesta básica compromete 61,26% do salário-mínimo líquido do campo-grandense. É preciso trabalhar 124 horas e 40 minutos para adquirir os insumos da cesta.


Os alimentos que ficaram mais caros, em abril, são batata (26,88%), tomate (25,20%), feijão-carioca (7,96%), leite (6,64%), arroz (2,97%), farinha de trigo (0,69%), manteiga (0,61%) e açúcar (0,26%).


Já os insumos que ficaram mais baratos são óleo de soja (-4,92%), banana (-3,27%), pão francês (-1,71%) e carne bovina (-1,58%). Em um ano, o óleo de soja ficou 31,40% mais barato. O café em pó manteve o preço na casa dos R$ 14,00.


Os itens da cesta básica são carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, macarrão, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo, biscoito, pão francês, manteiga, laranja, entre outros.


Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), afirmou em 24 de abril de 2023 que irá reduzir em até 58% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre os produtos da cesta básica.


“Desta forma vamos atuar para dar mais poder de compra à população que mais precisa”, explicou o governador.


Com informação do Portal Correio do Estado

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