O milho brasileiro para exportação teve cotações em leve alta e prêmios em queda, com interesse em novembro, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro recuou para $50 cents/bushel, sem comprador; novembro recuou a 79, sem comprador, dezembro também recuou para 89”, comenta.
“A exportação de milho do Brasil aumentou neste ano, mas não no volume necessário para enxugar o mercado e elevar os preços internos. Se for verdade o que ouvimos hoje no mercado, os compradores só retornarão (ou tem interesse para lotes de) novembro em diante”, completa a consultoria.
No Paraguai o produtor abandonou o milho e está focado na colheita do trigo e plantio da soja. “Com os retrocessos em exibição, vemos um mercado de FAS também revertendo seus números; alguns compradores até optaram por se retirar momentaneamente das compras, devido à distância com a ideia dos vendedores. A indústria local, que já vinha trabalhando com números inferiores às demais, manteve as ideias, também sem conseguir estimular o vendedor”, indica.
“De um modo geral os preços do milho paraguaio permanecem estáveis em todos os mercados e/ou regiões de concentração de demanda que fixam os preços. Com pouco menos de 30% do milho ainda a ser comercializado, já que a colheita estava a apenas dois meses, os vendedores não estão com pressa para vender. Do outro lado da fronteira, no mercado brasileiro, vemos compradores um pouco mais reticentes, tanto pela queda dos preços quanto pelo dólar ganhando muito terreno sobre o real nos últimos dois dias, dificultando o cálculo importações”, conclui.
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