MS ainda tem fila com 135 casos de varíola dos macacos em investigação
A varíola dos macacos tem 87 casos confirmados em Mato Grosso do Sul e, do total de confirmações 80 já estão curados. MS ainda tem fila com 135 casos de varíola dos macacos em investigação e Campo Grande continua liderando o ranking e soma o maior número de casos positivos e suspeitos.
Conforme Boletim Epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), somente neste mês já foram 170 notificações. Dos casos positivos, 11 pessoas estão em isolamento domiciliar porque ainda permanecem com o vírus ativo.
Em sessenta dias da doença em MS, a maioria dos infectados é de homens - 86,3% do total de doentes - e também com idades de 20 a 29 anos, com 33,3% dos contaminados. Em seguida, o gráfico mostra que 28,9% são pessoas de 30 a 39 anos que ficaram doentes.
O levantamento da secretaria indica que a maioria das infecções (52,7% dos casos) aconteceu, provavelmente, por contato sexual e 31% disseram não saber como contraíram a doença. Cerca de 33% disseram que mantiveram relação íntima com desconhecido ou parceiro casual e 17,8% relataram que tiveram contato com possível caso suspeito da varíola.
Sobre as reações e sintomas da doença, 86,7% tiveram erupções cutâneas (feridas) na pele, seguido por febre (57,8%), adenomegalia - linfonodos no pescoço (53,3%) e lesão genital (47,8%). Vale lembrar que a varíola dos macacos não é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível).
Varíola dos macacos em MS
O primeiro caso confirmado da doença no Brasil foi em 8 de junho. Em Mato Grosso do Sul, a confirmação do primeiro infectado foi mais de um mês depois, no dia 15 de julho, em Campo Grande.
Atualmente, MS tem 86 confirmados da Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, conforme o último boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), desta quarta-feira (21). Outros 101 casos suspeitos estão em análise.
Até o momento, são 23 casos ativos nos municípios do Estado, sendo 15 na Capital, 3 em Três Lagoas e um distribuído em Costa Rica, Ponta Porã e Dourados. São quatro prováveis em investigação e 67 pessoas curadas, além de 85 casos que eram suspeitos, mas foram descartados.
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