sexta-feira, 13 de maio de 2022

Mato Grosso do Sul fica entre os três Estados com menor taxa de desocupação

 

MS registrou 6,5% no primeiro trimestre de 2022, atrás de Santa Catarina e Mato Grosso



Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso do Sul é o terceiro Estado do país com menor taxa de desocupação (6,5%).  


Dados regionais do Painel da PNAD apontam que Mato Grosso do Sul tem hoje 2.155 pessoas em idade de trabalhar, com 1.402 classificadas como "na força de trabalho".  


No Amapá, único estado com queda, a taxa recuou 3,3 p.p., passando de 17,5% no quarto trimestre de 2021 para 14,2% no primeiro trimestre deste ano. “Essa queda, contudo, não se deve ao aumento no número de pessoas ocupadas, mas a menor pressão das pessoas sem trabalho buscando ocupação no estado. Houve uma queda de 7,3% no número de pessoas na força de trabalho e um aumento de 10,4% no contingente fora da força”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.


Veja ranking do desemprego nos estados no primeiro trimestre:


Bahia: 17,6%

Pernambuco:17%

Rio de Janeiro: 14,9%

Sergipe: 14,9%

Acre: 14,8%

Paraíba: 14,3%

Alagoas: 14,2%

Amapá: 14,2%

Rio Grande do Norte: 14,1%

Amazonas: 13%

Maranhão: 12,9%

Distrito Federal: 12,6%

Piauí: 12,3%

Pará: 12,2%

BRASIL:

11,1%

Ceará: 11%

São Paulo: 10,8%

Minas Gerais: 9,3%

Tocantins: 9,3%

Espírito Santo: 9,2%

Goiás: 8,9%

Roraima: 8,8%

Rio Grande do Sul: 7,5%

Rondônia: 6,9%

Paraná: 6,8%

Mato Grosso do Sul: 6,5%

Mato Grosso: 5,3%

Santa Catarina: 4,5%


Mato Grosso do Sul aparece também entre os Estados com menor percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria, com 22,3% em 2.º lugar, atrás do Distrito Federal (19,4%).  


As regiões Norte e Nordeste concentram os maiores percentuais de trabalhadores informais. Por outro lado, Sudeste (69,7%) e Centro-Oeste (71,0%) apresentaram maior participação da categorias dos empregados.


Importante ressaltar que enquanto as taxas de desocupação das pessoas brancas (8,9%) e de homens (9,1%) ficaram abaixo da média nacional (11,1%), as das mulheres (13,7%) e de pessoas pretas (13,3%) e pardas (12,9%) continuaram mais altas no primeiro trimestre deste ano.


A desocupação por faixas de idade também ficou estável no período, frente ao trimestre anterior. Mesmo no caso dos jovens de 18 a 24 anos (22,8%), que tradicionalmente têm elevadas taxas de desocupação, não houve crescimento, acompanhando o panorama nacional.


“São jovens ainda em processo de formação, que não têm uma inserção muito efetiva no mercado de trabalho, ocupando, muitas vezes, trabalhos temporários. Eles entram e saem do mercado com mais frequência. Muito em função de, às vezes, terem que compatibilizar estudos com trabalho. Há ainda outros aspectos estruturais, como pouca experiência e qualificação. Por isso, estão rotineiramente pressionando do mercado”, conclui Adriana Beringuy.

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