Os preços do milho na Bolsa de Mercadorias (B3) voltam aos poucos a se firmar, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Mesmo sem uma retomada da demanda pelos compradores no mercado físico, o que significa que ainda é um movimento especulativo dos investidores do mercado futuro. A maioria dos compradores do físico estão abastecidos e esperando apenas a colheita da Safrinha, que parece promissora até o momento”, comenta.
“Além disso, queda do dólar e a falta de demanda de exportação, com as Tradings totalmente ausentes do mercado spot e só olhando Safrinha, além da maior disponibilidade da colheita da safra de verão, que teve quebras fortes no Sul, mas foram abundantes no Centro-Oeste provocou novas quedas da cotação do milho no mercado futuro de São Paulo”, completa. “Com isto, todas as cotações do dia fecharam em alta: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 91,31, alta de R$ 2,70/saca no dia, mas queda de R$ 5,99 na semana; julho/22 fechou a R$ 90,37, alta de R$ 2,03 no dia, mas queda de R$ 5,11 na semana; setembro/22 fechou a R$ 89,29, com alta de R$ 1,29 no dia, mas queda de R$ 5,80 na semana e o novembro/22 fechou a R$ 91,64 com alta de R$ 1,02 no dia, mas queda de R$ 5,58 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou novamente em alta, por área menor e alta do petróleo. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 1,29% ou 9,50 cents/bushel a $ 747,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,60% ou $ 17,25 cents/bushel a $ 731,50”, informa. “O relatório do USDA indicou queda na área a ser semeada para a nova safra, fazendo com que os preços ficassem firmes. Petróleo com fortes retrocessos impediu novos avanços”, conclui.
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