Na China, os estoques de farelo de soja aumentaram 100.000 toneladas para 870.000 toneladas na semana passada devido à estagnação da demanda e preocupações de maior disseminação de ASF, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A fraca demanda das empresas da cadeia continuou a limitar a compra de carga de soja dos industriais chineses. Alguns trituradores importantes estavam até mesmo ansiosos para revender mais embarques de grãos brasileiros de abril e maio para eliminar alguns riscos de atrasos no carregamento e qualidade inferior dos grãos devido à umidade excessiva”, comenta.
Um industrial estatal foi ouvido revendendo uma carga de abril / maio de grãos brasileiros no início desta semana a 135 c/bu sobre o futuro de maio na base CFR China. “As negociações foram bastante silenciosas no mercado CFR, uma vez que as margens de esmagamento permaneceram em território negativo. O indicador CFR China para embarque em abril caiu 7 c/bu para 140 c/bu sobre o futuro de maio, equivalente a $ 569,50/t, queda de $ 4,50/t em relação à avaliação anterior”, completa.
“No mercado de papel de Paranaguá, no Brasil, as atividades desaceleraram em meio à forte valorização do real em relação ao dólar. O valor das remessas em abril permaneceu inalterado em -15 em relação ao futuro de maio, que equivalia a $ 512,50/t, queda de $ 2/t no dia”, indica.
Um dos fundamentos foi a colheita brasileira que já ocorre em pequenas áreas e chega a 1% dos cultivos dessa safra no Rio Grande do Sul. “O retorno da umidade adequada no solo beneficiou o desenvolvimento das culturas de verão. A maior parte das lavouras apresenta potencial produtivo elevado, especialmente onde há boa umidade nos solos”, conclui.
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