Embora as colheitas tenham retornado depois da pequena chuva ocorrida no Estado, o mercado de soja não vai bem, segundo as informações da TF Agroeconômica, já que os valores no geral caíram em todas as regiões. “No chamado "preço de pedra", que se refere à compra no balcão feita por cooperativas e cerealistas, está ao redor de R$ 162,00 e o preço da revenda no mercado de lotes em R$ 163,00, revelando margem insuficiente, que não cobre os custos de recebimento, limpeza, secagem, armazenagem e lucro dos agentes do mercado de lotes, deixando os negócios em uma situação difícil com quase nenhum volume negociado", comenta.
“Estima-se que, para tornar o negócio rentável para essas empresas, é preciso que a soja balcão esteja ao menos R$3,00 por saca mais barata do que a soja trabalhada. Fora isso, pequenos volumes foram vistos rodando à R$165,00 para o interior, cerca de 1000 toneladas e 600 toneladas foram vistas rodando na região de espumoso para pagamento nesse dia 30”, completa.
No estado de Santa Catarina, a colheita chega à 35%. “Para a soja catarinense as coisas também estiveram bem paradas, com apenas pequenos volumes rodando à R$166,00 rumo Porto de São Francisco do Sul para entrega em abril, ademais faltaram tomadores assim como oferta, pois com a queda de preços a mercadoria tende a ser fortemente segurada”, indica.
Já no Paraná, o foco na colheita está derrubando os preços. “A colheita já ultrapassou 50% e a pressa não diminui, embora os preços continuem caindo consideravelmente com mais de R$4,00 reais por saca de perda desde o começo da semana. A maior parte da mercadoria já foi negociada anteriormente”, conclui.
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