Nos mercados à vista, os compradores chineses permaneceram quietos na sexta-feira, depois de fechar dois carregamentos na quinta-feira, que totalizaram cerca de 100 mil toneladas, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Uma remessa de março/abril de 2021 foi negociada a 156 c/bu sobre o futuro de maio e uma remessa de março de 2022 mudou de mãos a 125 c/bu sobre o futuro de março para o sul da China. As ofertas para embarque em julho foram relatadas em 161 c/bu sobre os futuros de julho contra as ofertas indicadas a 168 c/bu sobre os futuros de julho na base CFR China”, comenta a consultoria.
O indicador CFR China para remessa em abril da opção mais barata foi avaliado em 148 c/bu sobre o futuro de maio, equivalente a $ 577,5/t, um aumento de $ 1,75/t em relação à avaliação anterior. “Nos mercados de origem, o volume de comércio no mercado de papel do Brasil esfriou na sexta-feira, após mais de 100.000 toneladas terem sido negociadas no dia anterior, pois alguns vendedores se desfizeram das posições para limitar perdas futuras. Os prêmios à vista FOB Paranaguá para embarque no primeiro mês continuaram caindo com abril caindo 12 c/bu no dia para -4 c/bu em relação ao futuro de maio, equivalente a $ 521,75/”, completa.
No mercado internacional dos subprodutos da soja, as margens de esmagamento para indústrias chinesas reduziram drasticamente. “A demanda, que já vinha em padrões menores do que os estabelecidos, desacelerou nos últimos dias devido ao prolongamento de margens negativas. O padrão de margem para que valha a pena que esmagadores chineses operem é de US$ 20,00 por tonelada ou maior. Segundo correspondentes da T&F consultados esta semana, na temporada 2020-21, considerando o embarque abril, a margem que está sendo obtida situa-se entre US$ 8,00 a US$ 9,40, o que inviabilizaria a operação”, conclui.

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