A situação da soja piorou rapidamente de ontem para hoje devido à queda do dólar e a notícias a respeito da China e da Argentina que se espalharam pelo mundo e a TF Agroeconômica classificou a queda nos preços como “alarmante”. “Com o aumento da taxa Selic em 0,75% o dólar sentiu impactos imediatos e caiu para R$5,48 em um pior momento, porém ficando em R$5,53 na hora do fechamento, uma queda considerável em relação aos valores de ontem”, comenta.
“Com isto, raros negócios de soja foram reportados no RS e é provável que muitos vendedores segurem a mercadoria no presente momento, os preços negociados estão na tabela ao lado, mas caíram cerca de R$2,00/saca até o fechamento para todas as regiões. Mas, o momento mais lucrativo para a venda de soja foi em novembro, como mostra o gráfico da lucratividade acima. Mercado futuro para 2021: R$ 173,00 Entrega Imediata; R$ 172,00 Abril; R$ 173,00 Maio; R$ 175,00 Junho; R$ 176,5,00 Julho; R$ 178,00 agosto”, completa.
Em Santa Catarina foi visto um dia calmo no mercado da soja, com indicações que fecham à R$167,00. “Em Santa Catarina no dia de hoje as indicações começaram equilibradas à R$168,50 para abril em direção ao porto de São Francisco do Sul, mas ao término caíram par R$167,00 e nenhum negócio foi feito. Com a colheita tão no começo é natural que não saia nada spot e devido as quedas de preços, nenhum vendedor que esteja tranquilo estará fazendo negócios futuros”, indica.
No Paraná, a colheita chega à 45%, mas mercado permanece travado. “Além das ações já comentadas a respeito do dólar e de Chicago diversos outros aspectos afetam o mercado de soja no Paraná, o atraso que mantem os navios em fila nos portos e algumas tradings sem cotas nos portos são alguns deles. Além disso o foco deve permanecer no campo onde ainda existem contratos antecipados já negociados a se entregar”, conclui.
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