A tendência do mercado de milho brasileiro é altista, embora os problemas com a Safrinha estejam no radar, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. “No mercado internacional (exportação para o Brasil), a tendência dos preços a curto prazo é de baixa, por diversos motivos”, explica a equipe de analistas de mercado.
“No mercado interno há um viés de alta, mas moderada, porque os preços já estão muito altos e o mercado precisa absorvê-los devagar para permitir novas altas, que, assim, não deverão ser tão grandes como foram no segundo semestre de 2020, a menos que haja problemas sérios coma Safrinha no Brasil (o que não é impossível, dado que aproximadamente 25% foi plantado fora da janela adequada). Mas, a escassez de produto é garantia de pelo menos uma pequena alta ainda, sobre os preços atuais”, destacam os especialistas.
FATORES DE ALTA
*Grande escassez de milho no Brasil, faltando ainda três meses para a Safrinha
*Alta do dólar valoriza os preços do milho importado e pode imulsionar a exportação, enxugando a disponibilidade interna
*Elevação do preço do milho paraguaio, necessário para completar a demanda de SC
FATORES DE BAIXA
*Preços do trigo mais competitivos do que os do milho, no mercado internacional e com mais proteína
*Recusa de lotes dos compradores internacionais por preços muito elevados
*Aumento de 1,31% da área americana sobre as estimativas do Outlook Forum, em janeiro
*No Brasil, nível muito elevado restringe compras e podem levar a ações de redução de preço
*Forte aumento dos custos dos consumidores pode forçar retração dos preços
*Queda nas exportações brasileiras de carne
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