O mosquito Aedes aegypti é o vetor de diversas doenças causadas por vírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela
Dois bairros estão em situação de risco e mais 39 em alerta da infestação pelo mosquito Aedes aegypti, apontou pesquisa divulgada pela Prefeitura de Campo Grande, nesta terça-feira (16).
Segundo o Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), os bairros Vida Nova e Azaléia onde foram vistoriadas 237 residências e 215 imóveis, respectivamente, apresentaram o maior índice de infestação predial (IPP).
No primeiro bairro, o IPP está em 5,1 e no segundo em 4,2; qualquer valor acima de 3,9 já é considerado risco pelo Ministério da Saúde.
Outros 39 bairros receberam a classificação de alerta por apresentar índices superiores a 1. Ou seja, de todos os imóveis vistoriados nestes locais, pelo menos 1% deles apresentava focos do Aedes.
Dentre esse grupo, o bairro que teve a maior quantidade de imóveis vistoriados foi o Estrela do Sul, que apresentou infestação em 1,4% dos 488 imóveis visitados.
A Prefeitura informou ainda que mesmo tendo mais de 30 regiões em situação satisfatória, continua na classificação de risco para infestação com uma média de 1,4% dos imóveis inspecionados com focos do mosquito.
O mosquito Aedes aegypti é o vetor de diversas doenças causadas por vírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
O levantamento foi feito com armadilhas instaladas em 19.894 residências para a coleta de ovo entre os dias 01 e 05 de março.
O município registra, desde o início do ano, 479 casos notificados de dengue e um óbito provocado pela doença.
Nesta manhã o comitê de ações para combate às arboviroses se reuniu para atualizar o panorama da dengue em Campo Grande.
“Precisamos fazer essa atualização do panorama a cada três meses, para assim definirmos quais serão as estratégias a serem adotadas para combate do mosquito”, explica a superintendente de vigilância em saúde, Veruska Lahdo.
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